Well, well, well...
Não é uma crítica aos Paralamas do Sucesso, pelo contrário, sou fã incondicional deles. Apenas uma constatação um tanto quanto óbvia sobre mudanças. Afinal, hoje consideram que bandas como NX Zero, Fresno e Strike, fazem rock. Pra mim, não. Posso estar sendo antiquadra, mas rock nacional é o que o Legião, os Paralamas, o Barão e os Titãs faziam nos 80. Como eu disse, outra época, hoje outras pessoas, outros ideais, outros problemas, outras músicas.
De qualquer forma, o que motiva essa postagem é a presença deles na Capital e uma nova canção na mídia. Sim senhoras e senhores, hoje tem show do Paralamas do Sucesso em Curita no Teatro Guaíra. Infelizmente, não vou. Ok! Continuando... Essa semana as principais rádios do Brasil receberam a música "Meu Sonho" do CD "Brasil Afora" lançado em fevereiro. Confesso que gostei mais dessa - link no título pra quem quiser ouvir - do que da música de trabalho "A lhe esperar". Apesar de que "Meu Sonho" é mais uma baladinha romântica do que qualquer outra coisa.
Então, o rock'n'roll não mudou, os Paralamas do Sucesso, ainda são "os caras", consagrados, premiados e tudo mais. Porém, muita gente, das antigas, teve que se adaptar a esse novo público e fazer algumas coisas mais lights! Não ouvi o cd inteiro ainda, portanto hoje é só pra divilgar a nova música mesmo. Quando terminar de ouvir falo mais, ok pessoinhas?!
Saudade de ouvir os clássicos do Paralamas do Sucesso...
ahhhhhhhh, ficou massa
ResponderExcluirHum... eu ainda preferiria o outro tipo de postagem, rs...
ResponderExcluirte amo, bjo
eu gosto da visão da Jeka. mudança sempre é bom!
ResponderExcluirte amo!!!!
Eu amo Paralamas e devo dizer que o jeito deles fazerem rock na década de 80 destoava em muito das canções do Titãs e Legião. Primeiro, porque eles foram os precursores a acrescentar um quê de brasileiro no rock feito por aqui. A Jovem Guarda, por exemplo, fazia versões do que era produzido no EUA. Assim como a Legião e o Titãs com o punk. Os Paralamas colocaram reggae e ska nos primeiros discos. Além disso, no início, faziam algo parecido com o que Fresno e NXZero fazem hoje. Falavam de amor, de caras esnobados por usarem óculos e outros problemas bastante existenciais. A diferença com as bandas atuais é que também havia música com enfoque político, sem ter o tom elitista da MPB. É uma das minhas principais referências até hoje, embora eu ache algumas músicas novas muito chatas justamente porque obedecem a tal lógica de mercado. Mas parece que nesse novo disco eles voltaram um pouquinho às origens. Eu só ouvi uma música e achei mais ou menos. Vou tentar ouvir mais.
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