sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sobre planos, prazos, pressa e promessas

Eu sempre fiz planos, sempre planejei a vida, fiz promessas, criei metas, listas, coisas pra conquistar. Planejava e corria atrás dos meus sonhos. Os anos eram contados pela quantidade de realizações. E era simples seguir o plano e chegar há algum lugar. Quase sempre deu certo e mesmo quando não deu, aconteceu alguma coisa importante.

Agora parece que eu não sei mais o que planejar. Perdi esse dom com os anos, se é que isso é um dom e pode ser perdido. Não tenho mais grandes planos. Na verdade, não tenho pressa para que meus planos grandiosos se realizem e às vezes penso: "Vai que vira tudo de ponta cabeça de repente?!" Sabe?! Podemos nos surpreender à qualquer momento, virar a vida do avesso, mudar tudo, não há nada definido ou definitivo. Não tenho um plano. Só tenho que viver o que vier. Não confio em previsões astrológicas, não por nada, mas convenhamos, não funciona. Somos nós que fazemos a vida.

Isso não quer dizer que não tenho mais nenhum sonho ou nada mais pra conquistar. Pelo contrário. Meu coração está cheio de sonhos, alguns antigos que ainda não saíram do papel, outros novinhos em folha, todos esperando sua hora pra acontecer. Sem pressa, nem prazo.

Afinal, a vida acontece, independente dos nossos planos, sonhos e vontades. Seja o que for, venha o que vier, vamos encarar de frente, ir adiante, VIVER simplesmente. Aproveitar o que o mundo nos trouxer, pra variar. Acreditar no melhor que se pode ser. Dar valor às pequenas coisas e aos grandes momentos. E perceber que toda e qualquer experiência vale muito a pena.

2011 foi um grande ano, obrigado á todos que o fizeram ser assim.

2012 será muito melhor!
Viva o novo! Viva o que vem pela frente!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Desejos de Natal

Se eu ainda pudesse pedir alguma coisa para o Papai Noel, eu pediria que nesse Natal nenhuma criança ficasse sem abraços carinhosos. Pediria que nenhuma delas tivesse fome ou ficasse triste por não ter um brinquedo qualquer. Eu pediria ainda, que nenhum vôzinho ou vózinha ficasse sozinho, só pra eles entenderem o quanto são amados. Eu queria que nenhum adulto esquecesse da paz e do amor dessa época. Eu pediria que as pessoas que enfrentam dificuldades ou doenças, tivessem esperança. Queria que as famílias se olhassem nos olhos e percebessem o quanto isso é caro, o quanto é precioso pertencer a uma família.

Eu pediria que as pessoas tomassem cuidado na estrada, que ninguém furasse o sinal vermelho, nem fizesse ultra passagens perigosas. Que os bandidos dessem uma folga e não fizessem mal pra ninguém, ou se não for pedir muito, que eles se arrependessem e tentassem mudar de vida. Que quem fuma pare de fumar, por livre e espontânea vontade.

Se eu pudesse pedir alguma coisa ainda, eu pediria que o mundo se olhasse no espelho. Que reconhecesse suas falhas e tentasse melhorar. Eu pediria que os políticos pensassem em quem depende deles e não roubassem mais, nem ficassem nesses joguinhos políticos egoístas. Eu pediria que não existissem mais guerras e que nenhum inocente sofresse.

 
Eu iria pedir que não existisse dor, nem coisas ruins, principalmente para aqueles que não podem se defender. Acho que eu pediria que os sonhos do mundo se renovassem, que as esperanças se renovassem, que fossemos melhores. Sabe?! Só isso!

Sei que parecesse bobagem e que isso não resolve nada, nem sei se é para o Papai Noel que a gente pede essas coisas e claro que sei que falar é muito fácil. Mas eu queria mesmo!

 
Desejo que o Natal seja feliz para TODOS!

 

sábado, 19 de novembro de 2011

As últimas


Eu mudei!
Criei coragem
Decidi
Saí

Não por nada.
Cresci. Acho...
Não que eu quisesse
Nem que tivesse planejado

Arrisquei!
Não por nada
Chegou a hora. Acho...
(Ela chega pra todo mundo um dia.)
Não que eu estivesse com pressa
Nem por nenhum motivo específico

Foi rápido
Um dia pensei o que seria melhor
Fiz as malas e fui
Não é difícil
Porém, ainda assim não recomendo

Quando você vai
Tem que cuidar de conviver com você mesmo
Cuidar de não enlouquecer
Reconhecer o que ficou pra trás
Enfrentar os medos
Encarar a solidão e a saudade
E continuar...
Sozinho, quieto, estável...
Adulto!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Contrariedades temporais



As coisas tornam-se mais difíceis a medida que envelhecemos.

A coragem se esvai com os anos.
Ficamos vazios de sonhos, de heroísmo, de revoluções.
Não vamos mais pintar nossas caras e sair às ruas.
Não vamos mais enfrentar a vida, com ousadia e desprendimento.
Se vier o duelo, fugiremos.
Não vamos a luta como se tudo dependesse de nós.
Julgamos ridículos aqueles que ainda sonham em mudar o mundo.


Eu sonhava.
Eu não tinha medo.
Eu enfrentava meus desafios com convicção.


Para onde foi a fé que tínhamos em nós mesmos?
A fé no mundo, nas pessoas, na vida?
O que fizemos com a força que nos fazia encarar tudo de frente?


Eu me lembro, não existia o impossível.
O coração pulsante, o brilho nos olhos, as mãos e a mente aberta


Agora, sobrevivemos.
Escondidos no sofá da sala em domingos de sol.
Baixamos a cabeça e deixamos que nos digam como a vida realmente tem que ser.
Acreditamos em nossa derrota mesmo antes de entrar em campo.
Deixamos que nos digam que somos fracos, pequenos e errados.
Preferimos o comodismo do desistir.
A facilidade do pessimismo.


Não, não está certo.
O tempo está ao contrário.


Agora é que devíamos desafiar os pré conceitos.
Agora, com a experiência adquirida.
Agora que somos responsáveis por nós mesmos.

Agora! Enfrentar os desafios com a coragem dos 15 anos
Agora! Encarar a vida e aprender à cada passo, a cada tombo.
Agora! Levantar e continuar.
Destemido, corajoso, forte, humano.

sábado, 10 de setembro de 2011

Mãe, eu não quero mais crescer

É que não tem jeito,
Até que seja fácil, é bem difícil

É que não tem jeito,
A gente cresce

Não, não dá pra voltar
Jogar bola, subir em árvores, brincar de boneca

É que a humanidade é trágica,
Já nasce condenada a morte

É que o capitalismo fez do mundo o que ele é
E você não é mais criança...

Mas mãe, eu não quero mais crescer!
Eu só queria estar em casa, ir brincar no vizinho e não ter com o que me preocupar

Mas mãe, eu prometo que vou obedecer!
Eu só queria comer arroz doce, dormir na sua cama e não ter hora pra acordar de manhã

É que os anos passaram e a liberdade que você queria
Não é nada daquilo que você imaginava

Não é ruim
É só diferente!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Carta Aberta

Das coisas que eu esqueci de contar e das que eu nunca deixarei de acreditar.

Quero escrever pra você há meses, contar que consegui aquele segundo emprego e, como previsto, ando mais cansada e rabugenta do que antes. O bom é que agora eu escrevo. Não todos os dias, nem como eu gostaria, mas eu escrevo - Redações publicitárias, alguns e-mails com pedidos de orçamento, autorizações de produção de determinados materiais, releases virão, certamente. É bem diferente de escrever minhas peripécias desimportantes, mas tem sido divertido, uma experiência nova. Às vezes me pergunto se não estou perdendo tempo, afinal as pessoas observam bem mais as imagens. Porém, eu continuo porque é bom aprender, tem uma vista bonita na janela da agência nos dias de sol, livros legais e conversas engraçadas e inteligentes.

Ganhei aquela bolsa de estudos de inglês. Já perdi as contas de quantas vezes comecei o curso, mas sabe, acho que agora eu vou until
the end. As aulas também são divertidas, conheci novas pessoas com as mesmas dificuldades que eu e duas vezes por semana nos encontramos numa sala, para tentar melhorar e aprender juntos. Ah, me matriculei na academia também, pela vigésima vez. Começo a malhar pra valer semana que vem e há grandes chances de eu entrar em forma até o verão.

Quase não vejo meus amigos, todos vivem numa correria sem fim. Mas soube que a casa da Mileide ficou pronta, ela se mudará assim que instalarem a luz e a água. A Carol também está tentando comprar um apartamento. Ela trabalha numa agência agora e faz um curso todo sábado em Curitiba, agita todas via twitter, sempre no jeito mais workaholic de ser. Eu sinto que ele está bem, muito melhor. O Alface vive viajando, vi ele no Churrascon por alguns minutos e ele continua o mesmo, um vegetal cafajeste. Do Duh, eu só sei que ele está num programa de rádio de manhã, que voltou a escrever no blog e que ama a Jana infinitamente. A Audrey está linda grávida, o bebê dela chega em Outubro. Fui na colação de grau da Edielli, com a Simone e a Marcielly. É engraçado ver como nós crescemos. A Helô ficou lá em casa na última visita e isso trouxe a Jô e a Juh pra perto de novo. Mas a Linha sumiu. A Carol de Maringá veio pra cá tempos atrás, ela viaja sempre que pode e logo terminará o curso de jornalismo. Nunca mais falei com o Xacra, nem com o Igor, Drica e com tantos outros. A vida vai correndo, mudando e a gente se afasta sem querer de alguns amigos.

As aventuras desse ano foram canceladas. Ninguém poderá ir ao show do Pearl Jam e isso é realmente frustrante. Também não vamos no SWU, nem no Rock in Rio. Não fomos acampar e ir num bar é bem diferente do que era antes. Certa noite eu estava com o Kaco, prontos para ir a um show cover dos Beatles, com ingressos comprados e tudo, mas simplesmente dormimos.

Trabalhei numa festa de 15 anos, dias atrás e uns cinco moleques me chamaram de TIA! Me sinto uma idosa. Como eu fiquei tão adulta em tão pouco tempo?! Dias atrás eu estava na festa de 15 anos da Gisele - Outubro de 2002 - e o mundo era muito diferente. Quantas coisas aconteceram nos últimos 10 anos

Depois de todas essas coisas e com todos os contratempos diários, os dias ruins e os meus defeitos tão conhecidos, queria te dizer que eu nunca deixei de acreditar em Deus. Eu não vou a igreja, mas rezo quase todos os dias. Às vezes durmo no meio de uma prece silenciosa, mas no mais íntimo do meu coração peço a Ele que cuide de tudo, de mim, de vocês e da vida, sempre

Eu nunca deixei de acreditar na vida. Até nos dias que eu estou mais desanimada e reclamando do mundo, eu sei que tudo se ajeita. Então, queria dizer que não perdi as esperanças e que continuo correndo atrás. Também não consigo deixar de acreditar nas pessoas e no melhor que elas podem ser. Às vezes me decepciono, claro, mas eu tenho muito talento pra seguir em frente.

Eu nunca deixei de sonhar. É isso que move as pessoas. Às vezes demora pra acontecer e eu não tenho muita paciência, mas como vou viver sem sonhar?! Sem fé no futuro?! Não sei. E se der tudo errado, eu acredito naquilo do nunca ser tarde pra recomeçar, sim, quero ver quem me prova o contrário. Não me importa se você tem 8 ou 80 anos, não tenha preguiça de viver e saiba que ser feliz só depende de você. Coragem homens!

Tudo é uma questão de escolha. Se você pensar bem, vai descobrir que teve um momento na sua vida que o trouxe até aqui. Eu lembro do dia que fiz a minha escolha e lembro que cheguei em casa e disse: Mãe, se der tudo errado daqui uns três anos, ainda será cedo e dá tempo de recomeçar. E ela disse, "Então vá!".

Eu fui e estou aqui. É certo que eu ainda quero um milhão de coisas, que ainda falta aprender muito mais. É verdade que tem dias que eu me queixo de tudo, que eu não sou muito paciente. Mas pensando bem, pensando bem mesmo, eu continuo com bem mais motivos pra comemorar.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dos 24 anos e de todas as idades

Eu tenho 24 anos e ainda brinco de me equilibrar no meio fio,
Pulo amarelinha e ando de bicicleta

Eu tenho 24 anos e não perdi as esperanças
Conservo os velhos sonhos, guardo um coração de criança
Um otimismo indecente pra coisas impossíveis e inacreditáveis

Eu tenho 24 anos e às vezes acho que Shakespeare estava enganado, não aprendemos a aceitar nossas derrotas com a cabeça erguida e a graça de um adulto
Há dias em que bato o pé e faço birra como se tivesse cinco anos

Mas eu tenho 24!

E ainda não sei cozinhar, nem dirigir
Não aprendi a costurar, nem consegui exercer a profissão que consta no velho diploma da faculdade

Eu não falo inglês, nem qualquer outro idioma
Não fui muito longe nas viagens e nem conheço de perto outras culturas
Pode se dizer que eu não tenho experiência ou conhecimento prático
Mas se você tiver paciência, até que minhas aventuras rendem algumas histórias


Eu tenho 24 anos e não sei nadar
Sou estabanada, não sei andar de salto alto, tão pouco sou um exemplo de feminilidade
Nunca cavalguei e todas as minhas tentativas de fugir de casa deram errado

Eu tenho 24 anos e às vezes subo no telhado, pra ver a lua de perto
Ou paro na estrada pra admirar pelo retrovisor, o sol nascer alaranjado

Eu tenho 24 anos e queria ter mais pra poder ter visto Elvis Presley e o Beatles
Queria ter sido hippie ou participar das greves, das passeatas e movimentos estudantis
Carrego essa visão romanceada sobre quase tudo

Eu tenho 24 anos e moro com a minha mãe
Só trabalho meio período e assisto Sessão da Tarde
Se fosse de manhã, assistiria desenho animado

Eu tenho 24 anos e não sei o que isso quer dizer
Eu quase não discuto política, nem mudei os rumos da humanidade
Não criei nada extraordinário, acabo a pós-graduação sem nenhum grande resultado

Eu tenho 24 anos e às vezes acho que não levo a vida a sério
Ao mesmo tempo em que, pensando bem, fui poucas vezes adolescente de fato
Nunca fumei e acho que nunca vou fumar maconha, nem usar qualquer tipo de droga
E foi agora, exatamente nesse aniversário, que eu coloquei um piercing
Talvez eu também faça uma tatuagem

Eu tenho 24 anos e ainda não sei o que fazer da vida
Achava que sabia, ou saberia quando tivesse 15, depois quando tivesse 18 ou 20
Mas eu tenho 24 e quase todas as mesmas dúvidas de quanto eu tinha 12

Eu tenho 24 anos e ainda tenho medo do bicho papão
E volta e meia imploro colo e quero a minha mãe

Eu cresci
Mas tenho 24 anos e ainda tenho medo
De acidente, de perder meus pais e entes queridos
De envelhecer, de não envelhecer
De nunca me casar e não ter filhos
De casar e ter filhos
De ter feito tudo errado
De nunca chegar lá, de chegar e não saber voltar
De sair de casa
E de ter que voltar pra casa
De decepcionar, ou de ter sonhado demais
Eu tenho 24 anos e ainda temo o futuro

Eu tenho 24 anos e isso não quer dizer nada
Sou a criança mais velha do mundo
Uma adolescente tardia
Uma adulta de meia idade
Viciada na vida, irrecuperável
Vivendo todas as fases, todos os dias, de uma vez só

As vezes eu olho pra trás e vejo o quanto as coisas melhoraram
As vezes olho pra frente e vejo o quanto ainda falta melhorar
As vezes, não enxergo nada...

Tem dias que eu queria ser criança
Tem dias que eu quero mesmo ser adulta
E em outros, eu já queria ser vovó

O que acontece mesmo é que, o presente está rolando enquanto eu escrevo
E a vida se encarrega, independente do nosso esforço, de por tudo no lugar

Pode ser que nada saia como planejado
E isso pode ser ruim
Mas pode ser ainda melhor
Deixe que corra e aconteça

Enquanto isso, eu tenho 24 anos e um tanque de roupas pra lavar...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Das fases, dos fins e da juventude

Fases terminam. Admitamos! Afinal, hoje nossas preocupações são outras. Nossos horários não batem. Nossas vidas, planos, vontades são outras. O cansaço, a preguiça ou a velhice precoce que tomam nossos ossos, olhos e movimentos são frequentes, insistentes e o pior, atraentes.


Admitamos!

Afinal o que é que se pode fazer? Ficar na faculdade pra sempre? Que tal abrir um bar?! Ou um pacto com os amigos para que nunca mudemos de cidade nem nos casemos?! Impossível!

Admitamos, crescemos!

Se é bom ou ruim, é cedo pra dizer. Mas o que ficou pra trás, deixa muitas saudades. Não se trata de um fim definitivo, mas não deixa de ser um fim. Uma fase que se vai, como tantas outras com as quais criei laços tão fortes. Sempre sentirei saudades do Parada Obrigatória e da faculdade. Da facilidade que tínhamos em jogar tudo pro alto com um "Afudê", do rock que embalou tantas noites doidas, dos amigos que fiz pelo caminho, das aventuras. Assim como senti quando a infância e o primário se foram e a adolescência com o colegial. Tantas mudanças, que sempre deixaram marcas.


É claro que tudo continua igual, nós é que mudamos. Estamos comprando casas, pagando carros. Não vamos mais viajar pra um show de rock qualquer. Tudo continua igual, mas é difícil achar um dia em que todos possam estar ao mesmo tempo no mesmo bar, somos ocupados. E não, definitivamente não podemos encher a cara durante a semana, temos que trabalhar cedo no outro dia. E se tivermos que escolher entre balada e filme em casa, ficaremos em casa. Com certeza os meninos não "pegam" tantas garotas como antes, nem nós nos apaixonamos com tanta frequência por qualquer idiota, aprendemos um monte de coisas e as prioridades são outras.



A cerveja acabou, o volume do rock está baixo e estamos dormindo em nossas próprias camas. Não mais em colchões espalhados pela sala, nem em carros ou esquinas.


A vida continua... Não é ruim, é só, diferente.



domingo, 8 de maio de 2011

Todo dia é dia de aprender

Outro e-mail que vocês já devem ter recebido, pode ser meio clichê, mas é sempre bom relembrar algumas coisas. Todo dia é um bom dia pra aprender ou reaprender, pra se dar um puxão de orelhas, pra lembrar de ouvir mais e falar menos.

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, que assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Boa semana!

sábado, 7 de maio de 2011

Gosto de gente de verdade

Eu já li esse texto do Arthur da Távola muitas vezes, mas acho que nunca o entendi tão bem como agora.

"Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade. Gosto de gente que ri, chora, se emociona com um simples e-mail, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago. Gente que ama e curte saudade, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira paisagens, poeira e chuva.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras,compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. Gente de coração desarmado,em ódio e preconceitos baratos. Com muito AMOR dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos..."

Eu sempre vou preferir gente de verdade. Eu aprendi a viver com gente de verdade e amo todas as verdades que encontrei no caminho. Isso tem a ver com formação de caráter com as coisas que acreditamos e vivemos. E você pode não aceitar, não concordar e até não gostar, mas precisa respeitar sempre.

Eu aprendi que não podemos julgar as pessoas, porque um dia seremos julgadas. Aprendi que não importa o quanto eu acho que alguém está errado ou certo, sempre vão existir dois lados e é importante olhar pra eles. Aprendi com a vida que quem não tem nada, valoriza tudo.

Nunca vou deixar de me indignar com as injustiças do mundo. Nunca vou deixar de respeitar os idosos, mesmo que existam velhos safados. Nunca vou deixar de acolher uma criança, porque já fui criança. Por mais que eu não concorde com algumas coisas na minha religião, nunca vou deixar de acreditar em Deus. Por mais que eu saiba que existe corrupção em todos os partidos políticos, eu acredito em ideologias políticas e partidárias e tenho minhas opções. Por mais que eu não goste de gatos, nunca vou maltratá-los.

Por mais que eu não saiba muita coisa, eu sei o suficiente pra dizer que prefiro gente de verdade! Sei o suficiente pra dizer que ser bom, não é ser burro. Que sei que existe maldade no mundo, que sei que tem gente de todo tipo e muitas afim de se aproveitar de você, mas eu ainda prefiro ter esperança, eu ainda acredito nas pessoas e mesmo que mude tudo na minha vida, isso não muda, essencialmente serei sempre assim.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Rolos de Arame

Mais uma lista sem conclusões
Um novo começo em outro bloquinho de anotações
Como se fosse outra chance...

E seria!

Seria se as palavras fossem diferentes
Se as vontades fossem outras
Seria, se existissem palavras suficientes
E as coisas fossem outras

O tempo passa na folha em branco
Que implora tinta fresca
A vida corre, as listas morrem
E outro dia dorme, sem nenhum recomeço

Interroga no espelho sua falta de vontade
A pressa inquietante e a atitude que não veio
Enrola-se em desculpas como fios de arame
Se culpa e se condena
Ainda assim, não há mudança

Mascara as frustrações e continua
Sem parar, sem voltar pra atrás
Caminha sem rumo certo,
Mas sempre em frente...

sábado, 16 de abril de 2011

Par de Meias

A vida pode ser tão simples...


Engraçado né?! Você passa anos atrás das razões erradas, dos sentidos que nunca surgem e, de repente, o mundo ganha significado. Então, constata boquiaberto, que não precisa ser complicado, nem precisava brigar tanto com a vida. Ou vai ver, precisava. Vai ver a gente tenha que atravessar algumas tempestades, até encontrar um pôr do sol bonito. (Que clichê, haha)


As definições e certezas ainda não são tangíveis. Talvez nunca sejam. Entretanto, parece certo e nem por isso assustador. Parece simples como um par de meias, que calçam pés diferentes, mas são iguais ( isso pode ser confuso). É como se aconchegar num abraço e se sentir confortável, se sentir aquecida... É bom!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Adeus


Você sabe que um dia vai partir
Sabe que um dia as pessoas que você ama irão partir
Os noticiários contam que centenas partem todos os dias
E sabemos que pode acontecer em qualquer lugar
Com qualquer um de nós, a qualquer momento
Mas não faz a menor diferença
Dói do mesmo jeito...



"Definitivo, como tudo o que é simples
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram."
Drummond


Luto pela morte do jornalista e amigo Vitor Hugo Gonçalves
E nós nunca fizemos o tal churrasco da turma da pós...
Sinto muito!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ame! =)



Não existe uma forma certa de amar
É mais difícil do que parece,
Mas vale a pena...

As pessoas são mesmo diferentes,
Por mais parecidas que possam ser
Queremos coisas diferentes
Mas antes disso, queremos o outro
Incondicionalmente
Por vezes explosiva e impacientemente

Não existe uma forma certa de amar
Desde que a gente ame!

O mundo tem jeito

Essa não é uma postagem para ceticistas, nem tão pouco tem base em fatos históricos que comprovem teorias. É apenas um olhar desejoso de uma menina boba. Se for ler, faça isso ouvindo: Somewhere over the Rainbow!





Diante de tantas tragédias, apesar do medo, do sensacionalismo e das piadas escrotas, o mundo tem jeito. Você pode dizer que isso é bobagem, que estou cega de medo do mundo acabar de verdade, que sou otimista ou sonhadora demais, mas não pode negar que sempre aconteceram coisas ruins que foram superadas.

O Japão já renasceu antes, inúmeras guerras começaram e terminaram no Oriente, várias famílias vítimas de enchentes se recuperaram e aposto que você também viu pessoas se tornarem mais humanas e solidárias à causas alheias e que também acreditou em milagre quando uma criança foi resgatada com vida.

Você pode se revoltar contra uma mãe que abandona o filho dentro de uma sacola, com todos os atos de pedofilia, contra os governantes corruptos, contra à natureza por vezes tão cruel. Temos todo o direito de querer que o mundo seja mais justo e nos inconformarmos com as dores. Não nego o sofrimento, nem as perdas. Apenas imagino e provavelmente por isso minha visão romanceada pareça mais fácil. Entretanto ressalto o poder de superação, prefiro acreditar que há esperança sempre.

Compreensão, solidariedade, perdão, amor, humanidade.
Afinal, temos que tentar, não?!

Não importa o tamanho do seu problema, nem se ele tem relevância para a humanidade, certamente tem jeito! Acredito mesmo que tem que ter um jeito, tem que ter algo de bom ainda, há algo que podemos fazer, até mesmo quando eu desisto de crer e me revolto, uma esperança vem não sei de onde e parece mesmo que vai passar... passa!

♫ Where trouble melts like lemon drops...


terça-feira, 1 de março de 2011

Mulheres, minhas mulheres

"Mulheres, ah mulheres!"

Vai dizer que você nunca ouviu nenhum homem dizendo isso?! Muitos não acreditam na solidariedade feminina, mas não duvidem, por mais que possamos (ás vezes) ser um pouquinho más, não há solidariedade maior que de uma amiga para outra e acho que vão concordar comigo que não existe ser mais incrível que uma Mulher.

As mães, por exemplo. Vai, diga que ela não é incrível e que não faz tudo por você?! Fale se ela já errou alguma vez em suas premonições, conselhos e avisos. Isso sem falar no feijão (ou no seu prato favorito). Não existe nada mais gostoso que a comida preparada pela sua mãe, mesmo que ela deteste o fogão. Se ficar triste, não importa que idade tenha, o melhor lugar para curar as feridas é o colo da mãe! Elas podem pegar no seu pé, te chatear com os deveres domésticos, pegar no pé da namorada ou esposa dos meninos, criticar tudo que você faz e se meter em cada cantinho da sua vida, mas aposto que você não vive sem ela.

E as esposas, duvido que você não admire uma mulher casada. Só elas tem o dom de cuidar de uma casa, de si mesmas e de um homem ao mesmo tempo. Nada contra os maridos, tenho certeza que fazem o que podem pra ajudar. Mas a sensibilidade é nossa e isso resolve mais que qualquer outra coisa. Tem todo tipo de esposa, mas conheço as doidas, as apaixonadas, as práticas e modernas, todas juntas numa só e não existe uma que não seja incrível!

Temos as irmãs, com a vaidade e competição, mas nunca deixando de proteger. Os conselhos e brincadeiras das vovós. A fofoca da comadre, o abraço da tia, os passeios com as primas, a ternura com as sobrinhas e afilhadas, o açúcar da casa da vizinha, os empréstimos das amigas e os palpites das cabeleireiras. Uma infinidade de mulheres incríveis que nos cercam e fazem a vida ter muito mais graça.

Nós nos desesperamos pelos motivos mais bobos, fazemos confidências, choramos, rimos, nos arrumamos, falamos dos meninos, discutimos estratégias e outras mil coisas. Ah se um de vocês pudesse entender. Eu sei, seria loucura da minha parte esperar que entendessem, ou não dissessem que somos malucas e fragéis lendo tudo isso. Mas existe uma coisa tão incrível no momento que uma amiga te liga chorando por um problema à toa, ou quando dividimos nosso estresse do trabalho e o quanto alguns colegas podem ser injustos, ou quando você derrama todas as suas dúvidas no msn pra ela, ou quando fazemos compras e vamos juntas pra uma festa, quando buscamos uma solução e nos ajudamos. Existe algo maravilhoso quando uma amiga te manda um recado dizendo que está grávida ou que vai se casar. Existe um laço que se renova, quando a amiga liga contando que finalmente passou no vestibular e quando chega um convite de formatura da sua amiga de infância. Existe uma força que nos une, mesmo com todas as nossas diferenças tão semelhantes.
Mulheres, ah mulheres!

Completamente humanas, absurdamente normais e incrivelmente mulheres!




Acredito que todas as mulheres da minha vida, vão se encontrar nesse texto.
Obrigada por existirem!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Do tempo, do caminho e das outras coisas

Agora passa num instante e não exige nenhum esforço. Pra sempre, é sempre tão distante... E geralmente, não se pode voltar atrás - o que também seria uma covardia!

Então você está no meio do caminho se equilibrando entre as pedras, os buracos e as apostas: "E aí, direita ou esquerda?!" Ah quantos passos em falso. Quantas rotas malucas e falta de certeza!

Não dá pra ver onde o caminho leva e acho que ninguém sabe de verdade aonde quer chegar. Mas, é justo caminhar em vão?!

Se eu soubesse realmente o que estou dizendo, diria: Não existem certezas, nem garantias. Desconfie do pra sempre, mas nunca deixe de fazer planos ou sonhar. Faça com e não para. Não é justo dizer coisas que não pode cumprir, de toda forma nem tudo que ouvimos pode ser levado à sério. Também não dá pra desconfiar até do vento, isso é chato! Apenas sonhe com um olho aberto, rs. Prepare-se para toda e qualquer situação, não somos donos de ninguém e nem podemos controlar a vida! As pessoas são o que são, tentar mudá-las é feio e egoísta! Pra variar, viva um pouco, arrisque mesmo, dane-se o medo. Se der tudo errado ou demorar demais, chame de acidente de percurso e recomece!

Agora passa num instante e não exige nenhum esforço...
Para tudo mais, só podemos esperar que seja eterno enquanto dure!




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Lugar comum

Em todas as cenas desenhadas pela minha mente, me escondo sempre nesses lugares comuns favoritos:

Fim de tarde de verão
Depois da chuva torrencial
Um céu azul escuro com tons alaranjados
De um lado a lua cheia, surgindo atrás das nuvens
Do outro, o sol indo embora
As cores misturadas fazem o cair da noite quase rosa...

O asfalto molhado
Um silêncio nostálgico
Parece que vivemos com saudade
O relógio na torre da igreja de tijolos cor de telha
O sapato estilo holândes na frente do hotel
As árvores e flores amarelas que enfeitam o caminho
A escola de inglês, agora tão moderna
O cemitério bonito na esquina
Os moinhos de vento na chegada
A imensidão de um espaço limpo
Sem as grandes construções ou os prédios das cidades maiores

A menina com seus fones de ouvido
Segue numa melodia doce, quase saltitante
O guarda-chuva verde nas mãos
Um sorriso luminoso, o olhar saudoso e agredecido
Como se pudesse abraçar a vida
Ela pula nas poças d'água e diz baixinho:

"Põe um pouco de romance na vida...
Se quiser, empresto meus olhos pra você ver!"



As cenas descritas fazem parte de uma simples volta pra casa, em Carambeí - PR

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Chuva de verão



Dias nublados carregam uma beleza incompreensível aos olhos cotidianos
Vêm sempre acompanhados de uma melodia característica,
Uma música que os completa
Saí dos fones de ouvido, das caixinhas de som no computador ou das ondas do rádio...
Fazem as tardes ficarem melancolicas, mas estranhamente bonitas.
As janelas brilham
O cheiro de terra molhada enche o ar
A fumaça sobe do asfalto
O calor se dissolve
As ruas se esvaziam
Como um instante de paz em meio ao caos
As gostas caem densamente
Ela vem pra lavar o dia,
A água que bate no rosto não é fria, torna-se divertida
Cai maravilhosa e rapidamente se vai
Tudo volta ao normal...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Post sobre posts

21º dia do ano! O que escrever?

Entre tantos assuntos que vagam doidos pela minha mente, eu já escrevi e reescrevi milhares de textos e cenas. Todos tão repetitivos e confusos, que me perdi e a página continua em branco.

Essa semana eu já quis escrever sobre o verão, mas agora tá chovendo. Quis escrever como gosto de detalhes, cores e de caminhar em Carambeí. Fiz um manifesto sobre meu amor pela música e por fones de ouvido. No começo do mês quis escrever sobre planos, dúvidas e certezas. Depois fiz outro manifesto sobre dias de fúria e palpites profissionais. Chorei quando escrevi que tava na hora de ir embora, fiz um drama danado! Daí fiquei inerte. Quis escrever sobre a paixão e sobre como os casais se preparam para um encontro, é engraçado. Escrevi sobre meus amigos e a forma como amo cada um deles ( Foi legal quando o Juh e o Boy tocaram Pais e Filhos e todos cantaram juntos, fiquei olhando cada um deles ali, eles são lindos!) Quis escrever sobre piras femininas e comportamentos ridículos mas me envolvi com o tema! Escrever sobre mentiras e verdades, mas a discussão parou nas reticências e eu não sai do lugar... Quis desenhar todos os meus sonhos e como eles parecem concreto em alguns instantes da minha vida e escrever sobre culpados e inocentes, tragédias, política e Deus...

Mas a postagem termina assim, sem nada...

P.S: Fevereiro é o meu mês, ele me escolheu e eu o abraçarei com carinho quando chegar! Férias é uma oportunidade pra conhecer novas pessoas, novos lugares e reavaliar as ideias! Aguarde e confie!