quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Das preferências

Eu prefiro azul, não que não goste de outras cores
Mas prefiro azul e toda as suas variações
Eu prefiro sem salto ou tênis, mas admiro as mulheres que andam nas alturas
Prefiro estar despenteada, sem maquiagem, de qualquer jeito
Prefiro rock, das baladinhas românticas ao pauleira
Na verdade, eu prefiro música
Prefiro gaita de boca, violão ou bateria
Ah eu prefiro Elvis e a Janis
Prefiro bater o lápis na mesa, o pé no chão e chacoalhar a cabeça
Prefiro fones de ouvido ou música no último volume, pra cantar junto
Prefiro minha cama e meu travesseiro
Pijama fofinho e uma hora no chuveiro
Ah eu prefiro janelas abertas, escancaradas, dias iluminados
Mas também prefiro chuva fraquinha, daquelas que deixam cheiro de terra molhada
Eu prefiro o ar puro, grama, verde, acampamento, praça e parque
Prefiro caminhar, andar de bicicleta e dias quentes
Eu prefiro cachorro
Eu prefiro pular amarelinha ou voar num balão de ar quente
Prefiro força de vontade, com certeza, encarar a vida de frente
Prefiro o otimismo e gente que segue em frente, olha pra cima, sonha, planeja
Eu prefiro fé em Deus, acreditar que algo existe...
Eu prefiro coragem e dizer a verdade, humildade e honestidade
Prefiro defender meus ideais, meus amigos, minha família até o fim
Mas agora eu também tento compreender... Ah eu prefiro a compreensão
Me colocar no lugar do outro, pensar, porque não?!
Eu prefiro ler, poesia, romance, comédia, aventura e suspense
Prefiro uma estante cheia, cheiro de livro novo, bibliotecas, livrarias...
Eu prefiro café e o seu cheiro, antes com leite, agora de qualquer jeito
Prefiro doce, de todos os tipos, a qualquer hora
Mas não dispenso aquela pizza
Na verdade eu prefiro a experiência saborosa da alimentação, independente do prato
Prefiro mesa de bar, cerveja e amigos reunidos
Ah eu com certeza prefiro os amigos, a galera toda, gente feliz, gente que acolhe e abraça
Eu prefiro minha mãe
Meu pai, meus irmãos e minha sobrinha
Prefiro guardar recordações. cartas e boas lembranças
Prefiro baús e gavetas
Eu ainda prefiro ursinho de pelúcia e coleção de caneca
Troco uma noite de balada por filme, sofá e pipoca bem fácil
Prefiro meu sofá e ficar horas na inércia de ver televisão
Eu prefiro ser independente, trabalhadora, boa gente
Prefiro demonstrar sentimentos, abraçar, chorar junto
Prefiro estar presente, fazer parte, me meter mesmo
Prefiro sorriso aberto, abaixo a cara feia
Prefiro ser simpática, cumprimentar todo mundo, sorrir para desconhecidos
Prefiro assim, simples, o bem, a bondade
Prefiro ter esperança
O céu, o sol, praia, cachoeira, noites enluaradas
Prefiro viajar, sozinha ou acompanhada
Prefiro a Irlanda
Conhecer gente, lugares, observar o mundo
Mas também prefiro a estabilidade, meu canto e o meu próprio mundo
Prefiro rádio
Prefiro pagar a vista, mas sempre rola um parcelado
Prefiro ser mão de vaca e consciente
Prefiro correr atrás dos meus sonhos
Estar apaixonada, pela vida, pelas coisas
Prefiro primavera, dias coloridos...
Mas também gosto de cinza
Prefiro andar saltitante e sentir o vento no rosto
Prefiro ficar a vontade, me sentir em casa, ser eu mesma, de verdade
Assim desse jeito que eu sou...
Prefiro tudo isso e muito mais, mas aceito o que vier de bom grado...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Adaptações

Então, você esqueceu como é ser jovem. Esqueceu completamente como é ser solteiro. Ah depois de 3 anos a gente esquece mesmo. Não devia, porque nesse período você deveria ter continuado sua vida social com seu namorado, não devia porque nesse tempo você deveria ter saído mais com seus amigos, terminado sua pós, cuidado mais de você ao invés de cuidar de vocês dois, mas... Depois desse tempo todo, você não sabe mais ser você mesma, não sabe segurar o copo de cerveja, não sabe como deve agir, não sabe conversar com as pessoas, sem que sejam os amigos de sempre. A gente perde a mão, o jeito, a fala e por um lado é bom. Nunca gostei da bagunça de ser solteiro. Claro, as fases existem, precisamos passar por elas e de certa forma todas são boas, mas...
Qual a alternativa agora? Sim, você não é velha, mas também não é mais uma jovem porra louca. Sim você é solteira, mas com certeza não quer mais aquela vibe de ♫ Eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem... E não se trata nem de querer alguém, é só querer a si mesmo, em primeiro lugar, forte, dona do próprio nariz, consciente dos passos. Eu não sei mais ser solteira, não sou mais tão jovem pra ser solteira como era quando tinha 20 anos. Não quero mais ser solteira daquele jeito. Só quero ser eu mesma. Eu lembro que gostava de ir em festas, de viajar, de ir a todos os shows que pudesse, de acampar, de estar com meus amigos, independente de eles estarem felizes ou tristes, de estarem solteiros ou casados, de estarem sãos ou bêbados. Eu gosto de me sentir a vontade, da liberdade de ser eu mesma, com os meus pudores, com as minhas restrições e com as minhas convicções. Sempre soube até que ponto ir, quando dizer não e a hora de voltar pra casa. Eu não sei mais ser jovem e solteira, porque sou adulta agora. É diferente. Eu vou me adaptar! 

Descobri uma música esses dias, do Train, chama-se Drops Júpiter e fala de alguém que saiu da atmosfera pra se encontrar:

With drops of jupiter in her hair
She acts like summer and walks like rain
Reminds me that there's a time to change
Since the return of her stay on the moon
She listens like spring and she talks like june

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Desconstruir para construir

Quando você está cansada da sua cara no espelho ou da cor da parede, não adianta só passar uma tinta nova por cima. Não adianta só maquiar a situação. Talvez resolva por uns segundos, mas daqui a pouco você vai olhar de novo e não vai gostar do que está vendo. Não muda se não for de dentro pra fora. Nada muda!

Precisa lixar tudo, todas as paredes, ir a fundo naquela rachadura, deixar bem exposta, pra depois quem sabe rebocar de novo, passar uma mão de cal. Tem que tapar os buracos que ficarem pelo caminho, se não a pintura fica feia. E antes de levantar a casa, precisa investir muito na fundação. Dava pra mudar tudo e abrir uma janela na parede, não é?! Quem sabe se a gente quebrasse os muros do quarto? Talvez se a gente se mudasse ou quebrasse a casa inteira e fosse dormir na rua num dia, pra voltar no outro e recomeçar do zero. Como é difícil recomeçar do zero... 

Não canso de me perguntar porque a gente se apoia tanto nos muros alheios e porque eles caem. Não me canso de tentar entender porque a minha cara já não convence, o porque dos meus traumas, meus medos, meus pesadelos, porque dos meus erros tontos, meus dramas, meus defeitos, minhas revoltas, culpas e confusões. Não paro de me perguntar se as minhas mudanças serão permanentes. Não me canso de querer ir embora, fugir, escapar e deixar tudo isso pra trás. De certa forma, eu fico esperando todo dia voltar para o conforto do meu velho quarto, sem ter que sair daqui, sem ter que mexer em nada na casa.

Ah, eu sei que as obras eram necessárias, estava na hora de uma boa reforma, o teto iria desabar de qualquer jeito. Mas quem diria que desconstruir os sonhos seria tão complicado. Sim, depois que tudo estiver pronto e no lugar, novo em folha, vai valer a pena, mas nesses dias em que poeira fica se escondendo pelos cantos, eu preferia nem ter começado. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Do aprendizado

Quem disse que não se aprende nada?! Quem falou que a revolta é maior que a admiração?! Quanto você pensa que sabe sobre as pessoas a sua volta e quanto sabe de verdade? Geralmente a gente não sabe nada sobre o que se passa no coração e na cabeça das pessoas que conhecemos. As pessoas não postam seus dramas reais nas redes sociais, é chato e ninguém se interessa no fundo. Então começa por aquele velho ditado ou conselho, sei lá: não julgue as pessoas pela capa! Não julgue na verdade, cuide do seu próprio nariz antes de querer cuidar da vida de alguém, sim, isso serve pra mim também. 
Mas vamos ao que interessa, o que eu aprendi nos últimos 3 anos, resumidamente...
* Apesar de não parecer eu sou bem mais realista e sei que a vida não pode ser baseada em filmes de comédia romântica. 
* Aprendi a ouvir o outro lado, mesmo que a minha opinião sobre algum tema não mude, uma discussão saudável amplia nossa mente. Eu brigava no começo, não queria nem ouvir, agora eu ouço e aprendo.
* Tratando-se de relacionamentos vale muito mais uma boa verdade do que um elogio ou uma declaração de amor. Amor por amor não dá certo, precisa lidar com a realidade diária, com os defeitos com os problemas... Sério, eu sei disso agora! Digamos que eu adulteci também no coração agora. Numa próxima oportunidade vou exercitar isso, não precisamos do maior amor do mundo, de toda essa paixão arrebatadora, (não que não seja bom), mas relacionamentos não são baseados nisso. 
* Você pode terminar um relacionamento sem perder a admiração e o respeito pelo outro, isso é possível. Mas pra que você possa se perdoar, se reconstruir vai precisar ficar distante. Não tem problema, leve o tempo que precisar, você já não sente mais mágoa, nem raiva, compreende o ponto de vista da pessoa, se afaste e cuide de você.
* Muitas vezes a gente acha que sabe tudo de tudo. E no fundo não sabe nada, de nada. Aí somos arrogantes e orgulhosos e nos achamos os donos da verdade e que só nós sabemos o que é certo, bom e real e não é assim... Todo ser humano no mundo tem algo a nos ensinar e um motivo pra acreditar nas suas escolhas.
* É necessário se questionar, entrar em conflito com os próprios pensamentos, a gente precisa disso pra crescer. Não dá pra ter aquela velha opinião formada sobre tudo sempre, não é que a gente precise mudar, a gente só precisa saber, entender porque pensa desse jeito, avaliar e analisar tudo de um outro ângulo.
* As pessoas tem direito de ser o que quiserem ser, da forma como quiserem, todas elas, inclusive você!

Essas são só algumas coisas, com o tempo a gente vai reconhecendo muito mais... Amém irmãos!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Da distância

As pessoas realmente tem direito de não gostar de você. Sim, é difícil aceitar isso de começo, a gente fica culpando o outro e se culpando, procurando os erros, tentando entender onde foi que errou, como se fosse assim tão perfeita que não devesse passar por isso. Aí vai passando e a gente vai compreendendo, não é culpa do outro, não é sua culpa também, só não deu, por mais promissor que o relacionamento pudesse parecer, não deu, não tinha compatibilidade suficiente e no fim das contas é isso, as pessoas tem direito de não querer ficar com você! 
Mas tem mais: você também tem o direito de não querer se sentir rejeitado. Aí você se distancia, não é nada pessoal, como o Samuel Rosa disse na música Resposta: ♫ Sem mais eu fico onde estou, prefiro continuar distante... É por você, pra você e nesse momento é só o que sobrou: VOCÊ MESMO! Uma semana de distância real, sem ficar olhando as postagens, sem ficar procurando saber, sem esperar nada e à melhora é significativa. As pessoas tem direto de não querer ficar ao seu lado e você tem o direito de não querer mais estar ali esperando migalhas como um cão magro. A distância faz parte do processo de recuperação. É necessário. Logo tudo voltará realmente ao normal e aí a proximidade não fará mais nenhum tipo de mal. 
Além disso, não se culpe por ser feliz, você também tem direito disso. Não tem um prazo pra recomeçar a vida depois de um pé na bunda, você pode, deve e vai sofrer, mas não fique prologando. Sofra o que tiver que sofrer e recomece mesmo, devagar, sem forçar nada, começa retomando as amizades perdidas, voltando a ser você mesmo, um dia você sai com uns amigos e volta mais cedo, no outro vai e segura o copo pelo lado errado e percebe que não sabe mais ser solteiro e aos poucos você volta a ser só você. Não se culpe por querer recomeçar, por não querer ficar sofrendo chorando em casa. Se puder ser feliz, seja! 

É isso por hoje, continuamos em frente... 







terça-feira, 10 de setembro de 2013

Levantar

Eu só queria dizer que nenhuma situação é permanente, nenhuma. E que hoje você pode estar pra baixo, mas o mundo gira e amanhã tudo será diferente. Não é por maldade também, mas uma hora ou outra a gente levanta daquele tombo dolorido e aí ninguém nos derruba mais. Queria dizer também que as coisas que passaram, já passaram, elas não vão voltar. Já passamos da fase da faculdade, das aventuras noite a dentro e dos rompantes desmedidos. Hoje temos limites, serenidade, maturidade pra levantar dos tombos sem cometer novos erros. Tudo que já passou na nossa vida trouxe algum tipo de aprendizado e no fim das contas foi divertido, mas já passou. Agora estamos limpos e quase novos pra seguir em frente!

domingo, 8 de setembro de 2013

Da força

Essa postagem vai parecer a mais clichê de todas, mas talvez os clichês sejam as maiores verdades já ditas!

Sim, está tudo na sua cabeça. A sua força e a sua fraqueza. Sua coragem e seu medo! É tudo criado por você mesmo. E é por isso que somos nossos maiores inimigos. É difícil ser forte, mas é necessário. Pra quem faz regime, quem quer emagrecer por exemplo, precisa ser forte pra resistir àquele doce, precisa ser forte pra vencer a preguiça e ir para academia. Quem levou um belo de um pé na bunda, precisa ser forte pra não ligar desesperado todos os dias para o ex implorando a volta, é sério! Precisa ser forte para parar de pensar na pessoa e de sonhar coisas incríveis para a vida a dois. Mas também precisa ser forte pra compreender os motivos do outro, para não se sentir magoado e nem ficar com raiva. Precisa ser forte pra não mandar mensagem e seguir em frente sozinho. No trabalho, precisamos ser fortes pra não demorar demais no cafezinho, não querer esganar os colegas e entregar nossos relatórios no prazo. Tudo é disciplina mental, e isso só vem com treino, muito treino, policiar a mente diariamente e controlar nossos impulsos só depende da nossa própria força de vontade. Boa sorte pessoal!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Montanha Russa

É engraçado como a vida da gente muda todo dia. A começar pelo humor, pelos pequenos detalhes. Então uma hora você tá lá em cima, no auge e na outra, despenca em alta velocidade, até chegar bem lá em baixo. Eu confesso que no começo eu gostava mais de altura e arriscava muito mais para estar lá em cima, talvez eu fosse mais destemida. Depois de um tempo eu passei a preferir o equilíbrio e a estabilidade das retas, só por ter pra onde olhar, por saber onde estou, para onde estou indo e aonde quero chegar, com clareza e segurança. Mas conseguir o equilíbrio é quase tão difícil, se não mais, do que estar no alto. De qualquer forma, eu aprendi que estar em baixo também não é tão ruim, a gente cai e cair dói, mas se você caiu pode levantar, ir a luta de novo,  subir degrau por de grau até sair do chão novamente. 
Agora, exatamente agora, eu só quero que esses altos e baixos terminem. Não me importo em ficar no chão, desde que essa bagunça termine, numa hora a euforia e na outra um choro desmedido. Isso causa náuseas e está acabando com meu sistema nervoso. Chega de passeios em montanhas russas! Quero meu equilíbrio de volta, encontrar meu lugar confortável. Chega dessas viagens incontroláveis!



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Prós e Contras

Como estou num clima mais positivo, apesar da bagunça interna, vou começar pelos prós:

01 - Independência dos sentimentos, atos e humor: uma noite dessas percebi que não é ruim ficar sozinha, o ruim é se acostumar de novo. Depois que passar essa fase de adaptação vai ser mais fácil. Dizem que se a gente repete algo por 30 dias, vira hábito, então estamos quase lá. Entre as vantagens do fim de um relacionamento é que quando as coisas dependem só de você, tudo flui, as coisas acontecem como e na hora em que você quer. Não precisa consultar ninguém, nem saber a quantas anda o humor do outro, é só você e pronto, é até meio egoísta se for pensar assim, mas é melhor. Porque quando você tem alguém, se a pessoa não está bem, automaticamente você também fica mal, e assim por diante. Quando se está sozinho, dane-se! Se você ficar triste, terá que sair dessa sozinho e se estiver feliz também, ninguém tem nada a ver com os seus sentimentos e isso é realmente bom. 
02 - Tranquilidade: parece que a gente fica mais leve. Sério, parece que é mais simples ser sozinho, no auge dos 26 anos a gente já não precisa mais agradar ninguém. Nossos amigos já nos conhecem o suficiente pra saber que somos dramáticos, esquisitos e caretas. E eles não se importam. Não precisamos mais nos encaixar num grupo, fingir que gostamos de balada só pra participar. E aí quando um relacionamento acaba você percebe quantos milhões de coisas você fazia só pra agradar e o quanto isso era pesado. Sim, você pode ser você mesmo, sem medo de ser feliz! E eu não gosto de usar salto, sou careta demais, não gosto mais de bebedeira e nunca gostei de rotina! Amém.
03 - Alta fidelidade: melhor do que se dedicar ao outro é se dedicar a si mesmo. Acho que fui muito relaxada comigo mesma nos últimos 3 anos. Volto a dizer, parece egoísmo, mas não é. E agora vai parecer clichê, mas é verdade, a gente precisa aprender a se amar e a se respeitar primeiro, antes de querer amar outra pessoa. Precisamos ser fiéis e leais a nós mesmos, antes de qualquer outra coisa.
04 - Mudança e recomeço: quando a gente se apaixona faz de tudo pra se adaptar e se moldar a quem está do nosso lado. Essa é a coisa mais errada que você pode fazer! Sério! A gente não pode deixar de ser quem é, é claro que mudamos e evoluímos com o tempo, mas temos que fazer isso por nós mesmos, não "forçados" pra agradar os outros. Aí quando acaba, parece que a gente muda muito, mas não, só estamos voltando a ser nós mesmos, a ser quem éramos e que nunca deveríamos ter deixado de ser. Sejamos mais sinceros na próxima. Quando for conhecer alguém não diga que você curte coisas que não curte só pra se aproximar, não finja que gosta de algo que não gosta, vai fazer mal pra você e pra quem estiver com você. Foi o que eu aprendi! 

Entre os contras, parece que tem bem mais coisas, mas tudo é uma questão de tempo e adaptação:

05 - Ciúmes, obsessão, possessão: quem foi que disse que quando você namora alguém, ama alguém, você se torna dono da pessoa?! Pior, quem disse que a gente continua sendo dono depois que acaba? É horrível mas todas aquelas idiotas que você detestava curtem tudo que o cara posta e você não tem mais nada a ver com isso. Com certeza deve ter um monte de meninas oferecendo colo para o pobrezinho e você realmente não tem nada com isso. A gente fica meio obsessivo, procurando uma migalha da pessoa em cada centímetro da vida, lê as cartas mil vezes, entra no perfil da pessoa todo dia, acha que tudo que ela faz é pra te provocar, etc etc.. Sentir isso, esse ciúme e essa obsessão pela pessoa é enlouquecedor. Mas passa!
06 - Solidão: o telefone nunca mais toca. Você vai segurar vela para muitos e muitos dos seus amigos e por muito tempo. Vai acordar sozinha no domingo. Vai entrar em pânico na balada e quando alguém encostar em você vai fugir e se esconder no banheiro. Quando a correria do trabalho na festa acabar, vai olhar e ver todo mundo se divertindo e constatar que está sozinha. Não é triste, é só real, e no fundo você até prefere estar sozinha. É triste mas a gente acaba constatando o quanto esse lance de conhecer alguém é podre, é pobre! Um monte de gente vai se aproximar de você, com segundas intenções, pra se aproveitar mesmo e isso vai te deixar com raiva. Mas é assim mesmo... O importante é ter consciência dos seus próprios atos e enfrentar isso como um adulto.
07 - Dúvidas e lágrimas: prepare os lencinhos, você vai chorar muito, cada minuto por um motivo diferente. Vai se perguntar onde foi que errou, porque errou, não vai encontrar respostas. Sua família vai dizer que você exagerou, todo mundo vai encontrar uma explicação que não explica nada. Você vai sentir raiva, dele e de você mesma. Vai ficar tão magoada e perdida, como nunca achou que pudesse ficar. Vai se perguntar se era o melhor a ser feito mesmo, mil vezes. Vai se perguntar se ele pensa em você e se te amava mesmo. Vai ter que reconhecer que ele parece mais feliz sem você e vai ter que encarar que mais cedo ou mais tarde teria que acabar mesmo. E uma hora ou outra você vai se perdoar e perdoar ele também e só seguir em frente. Mas é difícil.
08 - As coisas que você queria e que já não sabe se quer: por um lado o que você queria era simples, era só amor e que a pessoa fosse feliz com você, que bastasse e fosse suficiente. Aí você quer esquecer e não quer mais sofrer. Então você pensa que quer ele de volta. E aí pensa que não pode querer isso. Pensa que nunca mais deveria querer ninguém, e em seguida pensa que não quer ficar sozinha pra sempre. Assim, uma bagunça mesmo. 

Moral da história:

É foda pra caralho! Mas vai passar e tudo vai ficar bem! Só isso!