sexta-feira, 29 de abril de 2011

Rolos de Arame

Mais uma lista sem conclusões
Um novo começo em outro bloquinho de anotações
Como se fosse outra chance...

E seria!

Seria se as palavras fossem diferentes
Se as vontades fossem outras
Seria, se existissem palavras suficientes
E as coisas fossem outras

O tempo passa na folha em branco
Que implora tinta fresca
A vida corre, as listas morrem
E outro dia dorme, sem nenhum recomeço

Interroga no espelho sua falta de vontade
A pressa inquietante e a atitude que não veio
Enrola-se em desculpas como fios de arame
Se culpa e se condena
Ainda assim, não há mudança

Mascara as frustrações e continua
Sem parar, sem voltar pra atrás
Caminha sem rumo certo,
Mas sempre em frente...

sábado, 16 de abril de 2011

Par de Meias

A vida pode ser tão simples...


Engraçado né?! Você passa anos atrás das razões erradas, dos sentidos que nunca surgem e, de repente, o mundo ganha significado. Então, constata boquiaberto, que não precisa ser complicado, nem precisava brigar tanto com a vida. Ou vai ver, precisava. Vai ver a gente tenha que atravessar algumas tempestades, até encontrar um pôr do sol bonito. (Que clichê, haha)


As definições e certezas ainda não são tangíveis. Talvez nunca sejam. Entretanto, parece certo e nem por isso assustador. Parece simples como um par de meias, que calçam pés diferentes, mas são iguais ( isso pode ser confuso). É como se aconchegar num abraço e se sentir confortável, se sentir aquecida... É bom!