sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Boicote

No meio da nave espacial três marcianos verdinhos armam um plano contra os seres humanos:

1º Marciano (Capaxo): Capitão, agora eles terão o que merecem.

2º Marciano (Débil): E nem vão notar...

Música de suspense cômica.

3º Marciano (Poderoso Chefão, arquiteto das idéias mais absurdas: (Risada de marciano verde, gosmento e diabólico): Primeiro foram os russos. Depois, os comunistas. Aí os alemães acharam que também podiam. Então criaram a Nasa e nunca mais tivemos paz. Essa história de explorar o universo acabou com a nossa privacidade. E as cercas brancas? Vizinhos bagunceiros... Isso merece uma resposta.

1º Marciano: Bem o plano é simples. Se funcionar com a cobaia vamos usar em todos os habitantes da Terra.

2 º Marciano: (Babando e rindo idiotamente) E se não funcionar????

E foi aí que os meus problemas começaram...

E se um ser superior, realmente, assim, do nada resolvesse nos boicotar? É, porque não? Isso renderia manchetes em vários jornais, conversas em todos os lugares e seria naturalmente aceitável para explicar todo o esse azar. Afinal, ninguém pode ser tão azarado sempre.

Já pensou ter uma explicação para o computador dar defeito no meio daquela conversa importantíssima no msn? Ou, justamente quando você tá atrazado, ter algum problema com o carro e o trânsito? Quem sabe, logo no dia que você fez chapinha no cabelo, em meio a um dia lindo, sem nenhuma nuvem no céu, chover? Acabar a gasolina, quando estamos com pressa. Esquecer a carteira de motorista e ser parado numa blitz. Não ter camisinha na hora H. Sujar a camisa nova com catchup, antes de uma entrevista para um novo emprego e não ter como trocar. Perder o que quer que seja. Passar com a bicicleta em cima do celular. Essas coisas...

Não pode ser só azar. Tem que ter alguma coisa errada. Sinto que o mais provável é um boicote. Porque cada vez que me animo e me esforço pra fazer tudo certo, algo dá errado, sempre. É como no meio de uma luta box, quando você já está na lona, derrotado, pouco antes de pensar, vou levantar e virar o jogo, o adversário te dá um golpe final e faz você voltar pro chão. Sabe? Final de 2º tempo Brasil e Argentina, depois de sofrer o jogo inteiro o Brasil conseguiu empatar, mas aos 47 minutos, o infeliz do hermano olha pra nossa cara rindo e marca mais um. Entende como? Antes que a gente dê o próximo passo ou consiga respirar no meio de um afogamento, vem outro empurrão pra baixo. Por exemplo de manhã quando tá gostoso de dormir , logo depois que o relógio desperta você pensa, "só mais 5 minutinhos" e dorme mais 1 hora. É, bem isso... Fica fazendo pirraça, parece que o mundo quer nos ver tentar, só pra nos derrubar de novo. Pô, qual é?

Agora eu tô estressada, às vezes eu desanimo mesmo, mas na maior parte do tempo eu levo an brincadeira e tenho certeza que aqueles marcianos me escolheram pra cobais.

Acontece nas melhores famílias...

As vontades de Luzia

Além do medo
Luzia Sina tinha outro defeito
Desde menina
Batia no peito
Enquanto a irmã corria porta adentro
"Mãnheeee...
Luzia quer por que quer isso
Luzia quer por que quer aquilo"

Nem o pesar da idade
Fez a menina perder a vontade
De melhorar
Crescer
Mudar o mundo
Vencer
Conseguir tudo

De alegrar
Sorrir
Drilbar o adversário
Aprender
Procurar
Descobrir

Viajar
Conhecer
Dirigir
Encantar
Viver
Gostar

Cozinhar
Costurar
Compreender
Ter um lar
Ter o que contar
Experimentar
Ajudar

Se a curiosidade matou o gato
Não há remédio para Luzia Sina
Ela morreria de tédio
Se não tivesse vontade
Todo dia ao acordar
De respirar
Desafiar
Enfrentar o novo
e se entregar com gozo a tudo quanto havia!

A vida é mesmo louca
Como podem os medos e as vontades
serem metades um do outro?

Tenha

Gasolina
Paciência
Telefone
Amigos acordados
Passe de ônibus
R$ 2,00
Cara de pau
Coragem pra pedir carona
Sorte

Pouca coisa né?!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Os medos de Luzia

Ninguém acreditou no diagnóstico
Nem ela
Como era possível?
Luzia Sina tinha medo
Ela, desde sempre tão coragem
Agora, estava com medo
Desenfreado, desmedido, desmiolado

Luzia Sina
Que enfrentava chuva e vent0
Gente grande e pequena
Com muito ou pouco talento
Ela que não tinha medo da vida
Que queria mais, sempre mais
Agora, estava com medo

Cada vez que pensava
Preferia não pensar
Que agora tinha medo de amar
Engordar
De errar
De querer
Se envolver
Matar e morrer

De ir e vir
Bater, cair, se machucar
Até de dirigir
Emburrecer
Temer
Da dor
Do amor

De recomeçar
Aprender a cozinhar
Costurar
Descepcionar
Repetir, adoecer ou estar só

De magoar, entristecer e chatear
Estagnar, atrazar ou correr sem parar
Ficar e ir embora
Se arrepender
Luzia Sina amedrontada
Tinha medo de ser corajosa

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Janela do Dia

A dor vai curar essas lástimas
A dor vai fechar esses cortes...

De manhã

Não tem trânsito
O ar parece mais puro
O sol tá nascendo
O céu é mais colorido
É mais fresco
Mais silencioso
Tanta paz...

Bom dia
Um sorriso pra começar!
Se espreguiçar
Bocejar
Acordar

Seja bem vindo!
De manhã não tem perigo
Nem polícia na estrada
Não tem quase ninguém acordado
É só você, o que vem pela frente, o vento no rosto

Até quando chove é menos assustador que a noite
Passa tão rápido
As idéias e o pão são fresquinhos
Dá vontade de respirar fundo
Enfrentar o mundo
De manhã, agora eu posso tudo!


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pra não dizer que eu não falei do Carnaval

"O gueto, a rua, a fé
Eu vou cantando a pé
Pela cidade, bonita
O toque do afoxé
E a força de onde vem
Ninguém explica
Ela é bonita..."
[Daniela Mercury]
Pra nós pode até não ter muito sentido, mas imagino que aqueles que fazem essa mágica acontecer sentem uma paixão desmedida pelo Carnaval. Comunidades que se entregam de corpo e alma ás suas escolas, todos que vão atrás do Trio Elétrico e as personalidades que cantam e encantam, os blocos que brincam, pulam, gritam. Aqueles que aguardam anciosos a quarta-feira de cinzas para saber os resultados. Quem dança frevo. Ri, beija, chora. Em qualquer lugar do Brasil... Carnaval, verdadeira paixão nacional!

Janela do Dia

Deus ajuda quem cedo madruda!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Não somos nada

A impotência ganhava mais um round. Olga já estava com o rosto ensanguentado e os olhos cheios de lágrimas. O que dóia mais não era perder, nem os socos de direita e esquerda ou aquele recebido na boca do estômago que a fez cair na lona sem ar. As luzes e as vozes se misturavam com o gosto do sangue e o olhar daqueles que dependiam do seu sucesso. Não era um olhar de reprovação, mas de desespero. Se ela perdesse, como seria?

Em sua mente Olga susurrava: "Não é possível que não haja nada a ser feito. Não é possível que eu não possa fazer nada novamente. Nada. Não sou nada diante do mundo..." Em seguida fechou os olhos e se deixou desistir. Disse baixinho entre inúmeras lágrimas antes de perder o 3º round: "Não somos nada..."

Olga não lutava por si mesma. Era algo maior, que mesmo sem querer a fazia levantar todos os dias. Era um saber. Uma pressão angustiante que afirmava insistentemente: "Se não for você, não será mais ninguém." A responsabilidade era somente de Olga e ela sabia disso. No fundo ainda conservava seus sonhos mais sinceros. Um dia quando tudo estivesse no lugar poderia realizá-los. Mas até lá muito ainda havia a ser feito.

Algumas coisas não dependem só de vontade e essas, geralmente, são as que demoram mais... Nossa impotência diante do mundo é assustadora. Na realidade, não somos nada.

Uma questão de sobrevivência

Sou politicamente correta. Não perfeita, mas correta na medida do possível. Não gosto de animais, porém não os maltrato. Não fumo, mas não me importo que fumem. Não jogo lixo na rua e chamo a atenção dos colegas que fazem isso. Fecho a torneira na hora de escovar os dentes. Dou lugar para os mais velhos. Ajudo outros motoristas no trânsito... enfim. Não concordo com o preconceito racial. Tento aceitar a homosexualidade numa boa. Procuro olhar os dois lados antes de julgar alguém. Sou careta. Bebo socialmente . Sou contra jogos de azar e geralmente cumpro as leis e pago meus impostos em dia!

Entretanto, me deparei com algumas dúvidas e situações que me fizeram pensar: Quanto vale a sobrevivência? Até que ponto é sobreviver e em que lugar começa a luxúria? E a ética? Existe mesmo certo e errado? Aquela velha história de que roubar pão não é roubo. Roubar para sobreviver não é maldade. Matar em legítima defesa não é pecado. Quantos crimes podem ser cometidos se for pra gente ficar bem? Não tinha outra forma? Como julgar quem vende muamba porque precisa de grana para sustentar os filhos? Como explicar que é com o dinheiro do infeliz que vende pirataria de porta em porta pra pagar o aluguel que se financia o tráfico de drogas? Como explicar que a Dona Joana do Bar que incentiva jogos de azar é apenas uma laranja que ganha uma miséria pra complementar a renda da casa...

Não se trata de procurar justificativas. O que é certo é certo e o que é errado é errado, eu sei! Mas mesmo assim, o bom senso me faz pensar que alguns criminosos não tem escolha. Que atire a primeira pedra quem nunca cometeu um crimezinho.

As coisas


Só pra fazer um pouco de piada com as coisas...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Por uma forma de amor mais racional

Faz algum tempo que planejei escrever sobre isso. A ideia nasceu quando todos os meus amigos, todos, resolveram namorar. Então era eu, a solteirona de plantão, a quebradora de sequências e, em todos os lugares que íamos eu me sentia como a última dos moicanos, isolada, sozinha e sóbria demais. Sobrando. Nadando em meio àquele romântismo exagerado. Tá, pode ser que exista uma ponta de ciúmes ou inveja afinal trata-se de mim, a menina mais exageradamente romântica quando apaixonada. Por isso eu nem pude criticá-los. Enfim, vamos às constatações óbvias:

O amor podia ser mais racional. Podia sim, mesmo. É divertido perder a cabeça, ver estrelas, ter borboletas no estômago, sentir o coração disparar, as pernas estremecerem e qualquer outra definição para o tema. Porém, essas sensações tão deliciosas, provocam outras tão mais estúpidas. Depois de um tempo contamos as horas para receber uma ligação ou mensagem. Independente do que possa acontecer criamos possibilidades, estratégias, amantes. Aí choramos, sofremos, piramos. Ingnoramos. Travamos uma batalha com nosso orgulho e quem sempre saí perdendo é o pobre coração - salvo raras exceções.

No fim acaba sendo revoltante. O orgulho vence a batalha e voltamos pras nossas festas e para o dia-a-dia como os que não se deixaram levar pelo amor, aqueles que não sucumbiram aos seus encantos. Vitoriosos? Não! Na realidade do nosso quarto, apenas um pouco mais sozinhos e deprimidos. Arrumando desculpas e formas de provar que o amor não é necessário. "Estou bem!" "Nunca ia dar certo mesmo". "Tenho uma carreira para cuidar...". "Agora vou viajar e fazer tudo que me der na telha..." "Estou livre!" ou qualquer coisa do tipo.

Porque é quase sempre assim? Qual é o nosso problema? Porque o amor não pode ser um pouco mais racional, mais simples. Olhar, beijar, gostar, ligar, não ligar, continuar, não conitnuar, numa boa. Sem tanto estresse e queima de neurônios... Sem essa de fazer estratégias mirabolantes. Imaginar coisas absurdas para justificar o interesse ou o desinteresse de alguém. Porque falar disso e olhar o relacionamento do outro é tão fácil? Quando é com a gente, não é assim...

Transformaram o amor em algo assustador. Banalizaram tudo. Nem lembro mais quando foi a última vez que me apaixonei de verdade. Agora fica uma desconfiança, um medo tão grande de se envolver, de se deixar levar e quebrar a cara, que é fácil espantar qualquer vestígio de amor próximo. Não sei qual a solução exata para isso. Mas gostaria que existisse uma forma de amor mais racional. Mais simples...

P.S: Provavelmente a irracionalidade do assunto seja o que motiva tantos a procurá-lo. Vai ver só estou dizendo essas coisas porque no momento não estou amando. Ou então, os poetas devem ter razão e o amor e a loucura são grandes amantes... não sei, mas gostaria de encontrar algo mais equilibrado hehehe...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Como dizer?

Renato Russo disse:

Sem essa de que estou sozinho
Somos muito mais que isso
Somos pinguins, somos golfinhos
Homem, sereia e beija-flor
Leão, leoa e leão marinho
Eu preciso e quero ter carinho
Liberdade e respeito
Chega de opressão!
Quero viver a minha vida em paz
Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs...
E hoje em dia como é que se diz "Eu te amo"?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Janela do Dia


Sai pra lá assombração!

Sobre o que escrever

Sempre quis escrever verdades, até me dar conta de que a verdade é abstrata demais e pode ser interepretada de várias formas por diferentes seres. Aí resolvi inventar. Escrevia tudo quanto era louco. Criava, desbaratinava. Quanto mais confuso, mais eu queria escrever. O problema é que ninguém entendia o que eu queria dizer.

Disso passei a escrever romances. Depois de certo tempo, cansei de iludir a todos e a mim mesma. O amor é muito brega para ser escrito. Além disso, faltam idéias - ainda não me adaptei às novas regras ortográficas - realmente originais já que os grandes poetas escreveram tudo que havia sobre o tema. Quis falar sobre política, mas tudo sempre acabava em pizza. Meio ambiente e ciência, nunca entendi muito bem. Cultura? É era uma boa. Mas tinha apenas três interessados. Então? Sobre o que escrever????

Críticas a temas atuais?! Quem sou eu para expressar opinião? Hugo Chavez ou Lula?! Quem sou eu para entender das bizarrices do mundo. Música?! Nem sei a difereça entre psy e trance. Meus próprios temas?! Crônicas infinitias de uma vida chata e cheia de neuras?! Deus?! Certo e errado?! Ética? Futuro? Sobre o que escrever? BBB? É talvez isso rendesse alguma coisa fútil e sem sentido. Rádio? TV? Ou assessoria? O que escrever? Com tantas palavras por aí, até agora, nenhuma caiu certinha no meu lápis.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Você vive somente uma vez

Julian Casablanca escreveu e The Strokes cantou:

Ooooooooh
Alguns pensam estar sempre certos
Outros são quietos e irritados
Outros, eles parecem tao legais legais legais, oh
Por dentro eles talvez se sintam tristes e errados
Oh!

29 atributos diferentes
Só 7 que você gosta, oh
Vinte jeitos de se ver o mundo,oh
Vinte jeitos de começar uma briga, oh

Oh, não não não saia
Eu não consigo ver o brilho do sol
Eu estarei te esperando baby
Porque estou cansado
Me sente, me cale
Eu me acalmarei
E ficarei com voce

Oooooooooh.

Homens não sabem o que tem
Uh, mulheres pensam muito nisso
Mil maneiras de agradar seu homem, oh
Sequer uma requer um plano, voce sabe
Incontáveis diferenças religiosas tambem
Não importa qual voce escolhe(oh não)
Um jeito teimoso de te dar as costas, oh
Isso eu tentei e agora recuso, oh

Oh, não não não saia
Eu não consigo ver o brilho do sol
Eu estarei te esperando baby
Porque estou cansado
Sente-me
Cale-me
Eu me acalmarei
E ficarei com voce

Certo

Cale-me
E eu ficarei com voce

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Dis-POSIÇÃO x O-POSIÇÃO

Algumas pessoas nascem com uma luz própria. Enquanto outras tem por sobrenome e feição a urucubaca. No decorrer da vida esses opostos se esbarram diversas vezes, respiram o mesmo ar, posição na empresa e -pasmem!- em alguns casos chegam até a se casar, o que confirma a teoria de que os opostos se atraem.
É, é. Até póde ser que seja mesmo. Mas isso não ocorre antes que um tente acabar com a raça do outro. Aí, entra outro teoria ou ditado popular. "Não pode com ele, junte-se a ele."
A postagem de hoje trata justamente desse 'acabar com a raça do outro':
Certa vez Luz, uma lampadazinha de poucos watts, desistiu de se esconder na prateleira do supermercado e decidiu que queria iluminar o mundo. Sentiu que podia. Amanheceu com um sorriso no rosto, estava decidida a ser uma lâmpada melhor. Prometeu não brigar mais com o pai e a mãe, não jogar pedra na casa do vizinho e nem fazer algazarra com os amigos. Descobriu que podia ser feliz sem fazer coisas condenáveis pela sociedade lampadasmógica (hã?). E foi! Ela estava feliz como nunca, até brilhava mais. Quando surgiam lâmpadas quebradas, ela consolava a todos e dizia que em breve tudo iria melhorar. Estava disposta. Era outra Luz, bem mais corajosa.
Mas nem tudo é brilhante na terra do Sol (hã?) (de novo). Com inveja de Luz, muitas outras lâmpadas começaram a boicotá-la. Umas por pura maldade, outras sem perceber e algumas porque eram naturalmente pessimistas. Entre uma boa ação e outra Luz ouvia coisas desagradáveis, sentia que queriam o seu mal e ia se apagando silenciosamente.
Ainda com poucos dias de brilho Luz sentia o cansaço, o medo, a raiva e as coisas ruins voltando pra si. O que só piorava a situação. Luz se perguntava desesperada onde ficava a fonte do otimismo que a encontrara dias atrás e o porque de alguns terem tão pouca fé e esperança. Porque descoloriam tudo que ela pintava tão entusiasmada? Será mesmo que todos tinham razão e ela deveria desistir de iluminar?
Não perca no próximo cápitulo de: "Disposição X Oposição" - A história de uma lâmpada que queria iluminar ( hã?) ( Hahaha, essa foi de próposito).

Cortinas do Dia

É, hoje eu mudei... As janelas estão fechadas momentâneamente.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mãe sabe tudo...


Minha mãe disse uma vez que eu nasci com uma doença saudável chamada teimosia. Perguntei a ela o que significava e ela carinhosamente respondeu: "Significa que você bate o pé, chora, faz beiçinho mas consegue o que quer. Se a gente diz não vá, você se convence de que pode ir e vai".
Olhei pra ela e pensei com meus botões: "Na 5ª série disse pra mim mesma que iria pra faculdade cursar Jornalismo e me formei na semana passada. Me convenci durante a produção da monografia que o rádio é o melhor veículo de comunicação de massa que existe e tirei 9! Me convenci de que gosto de ser locutora daquelas que fala diretamente para seus ouvintes e consegui horários locais no trabalho. Me convenci de que não precisava sair de casa para trabalhar em outra cidade e comprei uma moto. Tenho me convencido há uns 12 anos que nasci pra ser jornalista e... serei!
Aí eu disse sorrindo:
- É mãe, a Senhora tem razão.
Agora eu me convenci de que posso fazer alguma coisa pelo mundo! Dúvida?


Janelas do dia...

Dias ruins fazem parte dos dias. Mas a vida não pode ser tão difícil. NÃO é! Tenho certeza!