quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Daqui a um mês

Lembram tudo aquilo que eu disse sobre parecer que o mundo não estava girando? Que nada estava acontecendo etc, etc. Pois bem, esqueçam! Talvez por ser quase fim de ano. Quem sabe não é porque a Carol voltou, porque a Mileide se casou, por outra fase de euforia?! Tanto faz! O importante é que o botão "em espera" foi desligado e agora parece que realmente mataremos nossa sede por novidades.

Preparem-se, mais um mês vai começar. O nome dele é Outubro e ele nunca vem pra ficar. Vai acabar em 31 dias contados. É primavera, mês dos librianos e dos escorpianos, mês que começa o horário de verão, que pode decidir o futuro do Brasil. Aniversário de todo mundo em casa. Mês de estreia de Comer, Amar e Rezar nos cinemas. Mês de SWU Brasil. De Bienal do Livro em Curitiba. De Churrascon à Fantasia em PG. Mês de Green Day em SP. De Oktober em Blumenau. Mês de Nossa Senhora. Mês do Dia das Crianças e do Dia das Bruxas! Mês que antecede o Fenata. A Munchen. Uma viagem ao Beto Carreiro. Apenas 3 dezenas de dias para o fim de uma espera, pra saber o que virá.

É Outubro e ele promete muito mais!

Aventuras diárias nos aguardam, com um convite para
observar paisagens só vistas aqui. Convite para dar atenção aos detalhes, aqueles que fazem toda a diferença e nos fazem sonhar e querer constituir projetos para nossas famílias, nosso quintais e nossas cidades pequenas. Vamos tentar melhorar nosso trabalho, nossa rotina. Só pra ir pra casa com um sorriso no rosto, dizendo esse é o meu lugar. Vamos desafiar a falta de grana e se jogar na estrada em todos os fins de semana pra curtir o que vier. E vem muito por aí...

Bem vindo Outubro!





P.S: A dona deste blog tem o imenso prazer de agradecer ao seu Albert e à Dona Dária Fokens por terem posto a Audrey no mundo, rs! Saudades da turma que fazia do ônibus na volta pra casa um lugar tão especial e divertiro, nos primeiro anos da faculdade. Obrigada por estar presente sempre Audrey!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Divagações sobre o partir


E se no fundo eu quiser ficar?
O que pode ter de tão diferente lá, que não posso encontrar aqui?
Não sei mais se eu quero ir...
Talvez não seja preciso
Acho que agora consigo entender o quanto o meu lugar é meu
Talvez eu não queira e não precise ficar longe disso tudo
Não. Eu não preciso!

Porque é que precisamos ir?
Qual o problema com a nossa cidade pequena?
Com nossa rotina?
Nosso trabalho?
Porque não podemos nos contentar com o quadrado confortável?
Será preciso arriscar em outro lugar sempre?
Não dá pra ficar e tentar mudar por aqui, melhorar, crescer aqui?
É preciso mesmo partir?

Talvez eu só não tenha talento pra ficar longe deles
Talvez seja medo, talvez seja uma fase
Talvez eu não me de bem com o desapego
Podem ser tantas coisas, mas agora, de repente
Eu não quero mais fugir!
Eu nunca precisei verdadeiramente ir
Me pergunto se as chances seriam diferentes se eu fosse?
Eu gosto daqui!
Não quero mais ir

Meu desejo pelo conhecimento
Por novos lugares, pessoas, sabores
A vontade de experimentar, de ousar
A curiosidade, a aventura, as novidades disponíveis aos olhos
Serão saciados nos fins de semanas
Nas horas livres
Nas férias e em todos os feriados, prometo.
Mas hoje, eu quero ficar e transformar o mundo da minha janela!

Relações humanas


Primeiro você nasce. Aí, cresce e entende que veio de dois. Depois, descobre que existem outros como você. Num domingo qualquer, um velhinho ou uma velhinha te pegam no colo, te enchem de beijos e fazem todas as suas vontades. Você já se contentava com isso, até conhecer o irmão da mãe, que tem uma esposa e os 10 irmãos do pai, com suas esposas e maridos. Todos com seus filhos. Mais velhos, mais novos, da sua idade, parecidos, diferentes, primos. Todos têm famílias paralelas. Outras tias e tios, avós e avôs que, mais cedo ou mais tarde, você vai encontrar por aí. Existem também os amigos queridos dos seus pais, que fazem parte da família e, por um ou outro batizado, são compadres deles e seus padrinhos.

Não se iluda, isso é só o começo.

Quando se dá conta, está na 4ª série, ganhando irmãos e primos sem querer. Aquela sua amiga que não saí da sua casa chama sua mãe de tia, assim como você fala com a mãe dela. Querendo ou não, passamos a fazer parte de outras famílias. Estamos nos aniversários, nos casamentos, nos batizados, nos momentos difíceis e, mesmo que cada um siga por caminhos diferentes a medida que se cresce, os tios e tias postiços, são partes fundamentais da nossa existência. Pra mim foram.

Na adolescência surgem novos amigos especiais e novos tios e tias. Alguns nos adotam como afilhados de crisma. Assim, temos mais uma casa pra frequentar nos fins de semana. Os amigos dos seus irmãos, vão formando outras famílias. Casam, têm seus filhos e por tabela você faz parte daquilo também.

Um dia sua irmã casa. Você não ganha só um cunhado. Com ele vêm concunhados, sogros da sua irmã, sobrinhos dela, etc. Até que você vira tio ou tia. Pode ser que nesse período seu pai tenha casado de novo, nasce outra família, um novo irmãozinho, vêm os enteados dele, que se tornam seus irmãos por consideração.

Vamos pra faculdade, trabalhamos, encontramos novas pessoas. Nos apaixonamos por nossos amigos, seguimos com eles pra onde vão. Um dia eles também casam. Você será madrinha de casamento, madrinha dos filhos deles e vai realmente fazer parte de outra família. Estará presente em mais jantares, aniversários e formaturas e, perceberá que é por isso que a vida vale a pena.

Nunca fomos um. Nossa família é enorme. Somos parte de tudo que nos rodeia e é disso que é feito a vida, relações sinceras e interminaveís. Você conhece alguém, que conhece outro alguém, que têm histórias em comum, que te acolhe e se torna parte. Daqui a pouco todos se conhecem e as famílias aumentam. Seguimos com nossas brigas reais, nossas separações e mudanças, nossas difilculdades e medos, o perdão, todas as nossas alegrias e a sensação - uma das melhores que já tive - de realmente fazer parte e saber que jamais estaremos sozinhos.

Eu paro, silencio, admiro como se não acreditasse, agradeço e amo, cada dia mais!

sábado, 25 de setembro de 2010

Sobrecarga de Alienação

Se com a globalização, todo mundo tem opinião sobre qualquer assunto,
qual a melhor receita pra formar sua própria opinião?

Houve um tempo - talvez nos meus sonhos de caloura - em que os meios de comunicação eram os formadores de opinião. Eu acreditava que os jornais eram os donos da verdade, que existia ética e imparcialidade na mídia e que os jornalistas eram os heróis, que traziam as verdades até as nossas casas todos os dias.

Desde a 5ª série quando, sem saber o que estava fazendo, decidi ser jornalista, ouço dizer que comunicadores precisam ter opinião sobre tudo. Acompanhar os noticiários e ler muito para não serem alienados, manipulados ou facilmente influenciados.

Então se começa uma busca cotidiana por informação e descobrimos que não é bem assim. Geralmente, quem manda são os donos dos veículos que você vai trabalhar e não seguir a linha editorial significa desemprego. Jornalistas são seres humanos e têm seus próprios gostos/pontos de vista e por isso não podem ser imparicias. Todos, ou quase todos os veículos de comunicação tem posição política e por isso são tendenciosos em boa parte do que fazem.

Me sinto meio abandonada nesse momento!


E aí? Como você forma sua opinião? Imparcialidade? O que é isso? Como você foge da alienação imposta pela mídia formadora de opinião? Isso ainda tem a ver com a indústria cultural, não tem?!

Em época de eleição, piora. Você lê, ouve e vê tanta coisa que, eu pelo menos, me sinto cada vez mais ignorante. São tantas informações, que quanto mais sabemos, menos sabemos. Aí vem toda aquela discussão sobre quem está dizendo a verdade, o que é a verdade. E a verdade em si nunca aparece. Qual é? Diz aí quem são os vilões reais dessa história? Imprensa? Governo? Lula? PT? Dilma? FHC? Serra? Beto? Osmar? Marcelo Tas? Haha...

Claro que eu e você sabemos que a Globo não é imparcial, que a Veja é de direita, que quase todas as rádios de Ponta Grossa tem ligação com algum partido político. Mas e os cidadãos que talvez não tenham acesso à tudo que rola nos bastidores? A massa? Como falávamos nas aulas. Não era dever do jornalismo "zelar" de alguma forma pela sociedade? Não é a massa que elege os governantes? Será que eles encontrarão uma saída? Bem, eu tenho procurado, mas infelizmente ainda não encontrei. E parece que quanto mais leio, pesquiso e tento não ser alienada, menos opções restam.

Mora da história? Continuamos lendo, nos informando, ouvindo tudo o que for possível. Em breve estaremos loucos e ainda não saberemos nada. Talvez um dia, quando formos menos individualistas. Talvez no dia em que política não seja apenas um jogo de interesses de um ou outro partido. No dia em que governar uma cidade e um país não tenha nada a ver com status e poder, mas sim com o interesse comum e a melhoria das condições de vida de todos. Uma vez me disseram que o que é certo e verdade pra mim, pode não ser pra você. Eu concordo. Por isso vivemos numa democracia. Concorrência, competitividade e oposição são ótimos. Desde que não inclua jogar baixo, manipular e corromper pessoas.





P.S: Vale lembra que essa é só a minha reles opinião.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estações bem vindas



Ele se foi no Outono
Sem saber que era bem vindo

Passou o Inverno
Gelado, sem sentido

Desenhos foram se construindo
Feitos de longe, abstratos, coloridos

Olhos no relógio
Contagem regressiva

Como havia de ser
Na Primavera, voltará

As cores vão voltar
Chega de esperar

♫ In time, I'll belong to you
It's how it's meant to be...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Manifesto dos apaixonados




E então... O que é que nós sabemos sobre o amor?
Como funciona com você?
E o tempo? E suas garantias?
E a magia, aquela coisa que nos faz acreditar em todos os impossíveis?
Como você faz com o medo?

E quando você sente que seu mundo não será tão bonito sem isso?
E quando você volta a razão e se dá conta de que pode acabar?
Que pode nem ser nada daquilo...

E então, o que é que você sabe verdadeiramente sobre o amor?

São sentimentos tão injustos, que não deviam ser bonitos! Não devíamos nos encher de esperanças, cultivar tantos sonhos, nos envolver tanto. Não! Não devíamos...

Desenhos se formam insistentemente e não há como controlar.
Palavras são ditas sem nenhum discernimento e não há como calar.

E de repente, aqui estamos nós
Totalmente fragéis, vulneráveis, à espera...

Pobres de nós, ouvintes das mesmas músicas, buscando os mesmos rostos.
Pobres de nós, amantes à merce da sorte, nós que desafiamos o "tudo pode dar errado"

Nossos instintos defensivos, trabalhados para que nunca pudessemos sentir, jogados no chão, pisoteados por uma avalanche de vontades, desejos e sonhos.

Pobres de nós, tão apaixonados, cultivando a insônia como companheira, chorando mil prantos por medo de não poder viver nada disso.

E afinal, o que é que se sabe sobre o amor?
Que culpa a gente tem por querer tanto?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mesmo que mude


Ela vai se casar!
Vocês acreditam?!
Eles vão se casar!

Acho que essa é a primeira vez que passo por essa situação. Uma das minhas melhores amigas vai se casar! Sábado! Agora! Entende?! Lembro que no começo eu dei força: "Vai lá, liga pra ele!" Depois quando ficou sério, eu fiquei com ciúmes. Me queixava que ela não saía mais com a gente, que mal conversávamos, fiz birra, brigamos. Pensava: "Perdi a minha melhor amiga!" Aí, me adaptei. Conheci melhor o namorado dela, descobri o quanto ele era legal e também a amava. Então me apaixonei de novo. Só que dessa vez por dois. Agora eles vão se casar e eu tô imensamente feliz e orgulhosa.

Ontem eu disse, como numa prece: "Tive muita sorte por ter encontrado pessoas tão boas no meu caminho. Eu tenho os melhores amigos do mundo. Entra ano, saí ano, pessoas vão e vêm a todo instante, as coisas mudam, envelhecemos... Mas algo permanece, em qualquer ocasião:

É sempre amor mesmo que mude... ♫


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Do que é feito o amor

Pra começar - e na singela opinião desda menina sem nenhuma experiência válida - o amor é feito de dois. Não dá pra amar sozinho. Álias, até dá, se você se auto-suportar pra sempre. Mas o amor real, precisa de dois. Ou mais. Pode ser amor de casal, amor de amigos, de família, de verão. Precisa mais que um, sempre.

Tem o seu par (Ou ímpar)?! Então comece!

Amor não se faz sem respeito.
Amor precisa de compreensão.
Precisa ser paciente.
Ah, não existe amor perfeito!

Amor pra sempre
À primeira vista
Amor ardente
Todos precisam de convivência.

Não se faz amor sem dia-a-dia
Pra amar tem que querer compartilhar
Os problemas e as alegrias.
Amor tem que cuidar.

Amor preenche, multiplica
Nunca divide
É de fazer junto!
Nosso, "da gente"!
Amor se faz com tentativas

Ninguém sabe amar
Não ensinam na escola
Não tem receita própria
Nem está a venda na fármacia
Mas não se preocupe
É bem simples!

Abra o coração
Não esqueça dos sorrisos
Acrescente abraços carinhosos
Misture compreensão, respeito e cuidado
Se precisar peça ajuda, pergunte!
Deixe crescer, naturalmente...
Leve ao forno
Sirva quente
Saboreie!

Amor tem que ter apetite
Pitadas de desejo e malícia
Uma pontinha de ciúme
Brincadeira
Acontece, mesmo que ninguém queira!

Amor não precisa ser, mas é
Não tem previsão
Não é pra ser uma prisão
Às vezes não tem começo, às vezes não tem fim
É só olhar e deixar o corpo ir...





P.S: Pode ser que faltem muitos ítens, mas isso se descobre com o tempo! =)

sábado, 4 de setembro de 2010

A sorte do azar


Sexta-feira não é dia de ir pra academia. Alías, no meu mundo dos sonhos não existem academias. As pessoas não envelhecem e não engordam mesmo se o cardápio diário contar com sorvete, brigadeiro e todas as porcarias doces e deliciosas existentes. Mesmo assim, eu fui pra academia e até pratiquei os exercícios corretamente. 30 minutos de esteira, mais 30 de bicicleta e os malditos abdominais! Enquanto estava na bicileta li uma edição antiga da revista O Globo, texto da Martha Medeiros (Que eu acabei de procurar e não encontrei.) Mas dizia mais ou menos o que eu penso sobre sorte e azar e a minha resposta por não acreditar na mega sena! Nãooooo! Não se trata de pessimismo, leia depois você comenta e me critica a vontade.


Nunca joguei na mega! Nem na quina, na quadra, no bicho, cassinos, máquinas caça-níqueis, etc. Baralho valendo R$ 0,10 e bingo de igreja, não vale. No máximo marcava as tele-senas do meu pai e passava na lotérica fazer o jogo da minha mãe. Mas eu, nunca joguei. Acho bonito ver as pessoas fazendo sua "fezinha" diária ou as mandigas da minha mãe pra acertar no bicho. Mas não acho que a vida vai melhorar com isso.


"Jéssicaaaa a Mega vai pagar 90 milhões, tá doida?!"


Segundo a Martha Medeiros só 10% do que ocontece com a gente pode ser considerado sorte. Os outros 90 % dependem de nós mesmos. Você não pode entrar num carro com o Mayke Thaysson, desistir no meio dos amassos e contar com a sorte. Não pode deixar seu carro aberto, com a chave na ignição, em frente de casa e contar com a sorte. Claro que o caso da garota que o Mayke Thaysson abusou e do carro que roubaram não é legal. Mas se as pessoas não tivessem contado com a sorte, teria sido diferente.


Fez sexo sem camisinha e não toma pílula?! "Poutz tô grávida!"Ah vai dizer que você não podia evitar isso?! Roubaram minha bicicleta novinha em frente ao trabalho, em 5 minutos. "Puxa eu não tenho sorte!" Quem mandou não colocar cadeado na bike?! Perdi o celular naquela curva maldita. "Ah eu não tenho sorte!" Não você é uma desastrada! Quem mandou deixar o celular no bolso da blusa lisa?! Entenderam o raciocínio?!
Existem coisas que não podem ser evitadas e se essas ainda não chegaram até você, parabéns você sim é um cara de sorte. Para todas as outras, a culpa é só sua! ( Ou quase isso...)


De qualquer forma, ouso dizer que nesses 23 anos de vida tive muita sorte. Desde aquela noite chuvosa na Santa Casa, quando eu tava nascendo, acabou a luz e a enfermeira me pegou quase no chão (Mães exageram um pouquinho). Mesmo assim, eu não jogo. Continuo achando que o tempo que eu perco jogando e os reais gastos na mega, poderiam estar sendo utilizados de outra forma. Claro, se um dia eu jogar e ganhar o discurso muda! ;)



Mas não se deprima, ter fé e sonhar não faz mal pra ninguém.
Só não abuse!