Gosto de pensar que ninguém é igual à ninguém. Sou contra toda e qualquer forma de ditadura ou conservadorismo. Pra mim ou se é livre, ou não se vive plenamente. Porém - e provavelmente já falei sobre isso- para ser livre também são necessárias algumas regras... e quando quebro as minhas, me sinto um peixe fora d'água, uma grande idiota! Um passo sem pensar e pronto! Meu quarto, minha vida, meu dia, minha cabeça está uma bagunça! Apesar de não dar a miníma pra tudo que é certinho e vive no lugar, eu detesto me perder!
Parece que criei um manual de instruções e regras pra minha vida. Vivo bem com isso! É bom saber onde se está pisando, pra onde se vai, até onde dá pra ir e com quem está. Não se trata de controlar tudo. Mas é uma forma de defesa, uma maneira racional e independente de viver! Perder o controle, se descabelar, viver tudo que há pra viver é ótimo, mas há de ser ter o mínimo de noção. Eu posso até parecer louca, mas geralmente sei o que estou fazendo (acho rs)!
Um dia talvez algo me surpreenda de uma forma que me faça jogar todas as regras pro alto, mas por hora, não! Não posso sair do meu quadrado confortável e arriscar o que quer que seja! Não mesmo! Tenho medo disso, tenho medo de mim quando começo acreditar que posso... Eu não posso! Não devo, não quero e não vou! Me esforço, me concetro e não me rendo!
Por isso, hora de organizar essa bagunça!
Dizem que quando repetimos uma mentira por mil vezes ela se torna verdade!
Que assim seja!
É como verso popular, chega nas nuvens Desmancha no ar e sempre volta pro lugar...
Domingo à noite é tão, tão nostálgico, tão estranho...
Quinta-feira passada teve "Por Toda a Minha Vida" do Cazuza e hoje eu fique com a música que ele fez com a Bebel Gilberto e o Dé na cabeça e resolvi colocar aqui... É um jeito meio bossa nova, combina perfeitamente com fins de domingo!
Por todos os dias coloridos. Pelos amanhãs que ainda virão. Por todos os desejos e sonhos que moram no meu coração. Pelos risos e pelas dúvidas também. Por meus medos! Meus amigos, minah família! Pelas noites estreladas que me inspiram e me fazem lembrar do que esqueci. Por dias cansativos, esses em que me sinto últil. Pelo Natal, Ano Novo... Só pela vontade de continuar, de amanhecer, trabalhar de novo... Tudo isso. Pela vida! Por mim e por você aí...
O Amanhã Colorido
Olha a luz que brilha de manhã, saiba quanto tempo estive aqui
Esperando pra te ver sorrir, pra poder seguir
Lembre que hoje vai ter pôr do Sol
Esqueça o que falei sobre sair
Corra muito além da escuridão... e corra, corra! Não desista de quem desistiu, do amor que move tudo aqui
Jogue bola, cante uma canção, aperte a minha mão Quebre o pé, descubra um ideal, saiba que é preciso amar você
Não esqueça que estarei aqui... e corra, corra! Azul, vermelho
Há beleza no exporádico! Assim como há naquilo que é raro ou eterno...
Continuo achando que o amor - independente de intensidade e tempo - ainda é e,sempre será, uma faca de dois gumes. Tem até uma canção do Teatro Mágico que diz: "Assim como veio, acabou..."
E então, o que vai ser? Se arrepender de ter feito ou de não ter feito?Aproveitar só uma noite ou esperar que a sorte lhe traga outra oportunidade? Odiar-se amanhã por ter experimentado e saber que acabaria ou odiar-se por não ter ido, não ter dito, não ter vivid0? A escolha é sua!
Você pode julgar e dizer que se apaixonar por uma noite apenas é errado. Pode soltar os cachorros e dizer que é impossível. Esbravejar aos quatro cantos que o amor, mesmo aquele à 1ª vista, não acontece assim. Que amor mesmo, pra valer, só depois de uns meses, anos, talvez nem isso... Eu mesma já pensei desse jeito e é bem provável que ainda julgue como idiota qualquer uma que passar na minha frente dizendo estar apaixonada pelo cara da balada que ligou no dia seguinte. Ou que reprima qualquer sentimento fofinho, meu ou dos outros, com a promoção da liberdade e da diversão!
Você pode considerar o amor de uma noite coisa de vagabundos, de cafagestes, de biscates, etc. Mas diga lá: Vagabundos não podem amar?
O amor vagabundo é o mais encontrado hoje. Não se tratam só de calçadas. Ele está em todo canto... Alegrando, cortejando, vivendo e... indo embora! Seu prazo de validade é curtíssimo. Assim, pode ser que você o odeie mais que aos outros. Mas uma coisa é certa, mais vale um amor vagabundo do que nunca ter amado!
Aproveite o dia, a noite, o momento!
A questão é: Como não se apegar ao que te faz bem? Como não esperar continuidade? Como saborear só o amor vagabundo? Como não roer as unhas e as pontas dos dedos em esperas intermináveis? Como não encher os olhos dágua quando nos conformamos com o fim daquilo que se quer começou? Como se desprender de nossas projeções absurdas e nos tornarmos apenas amantes aventureiros que não se importam com o depois?
Não dá pra viver com medo do que vem pela frente. Infelizmente não há previsão exata de futuro. Não tem como adivinhar se é o cara certo ou errado, antes de tentar. Não dá pra jogar um sentimento fora antes de arriscar. É idiota, eu sei! Mas quem disse que o amor é racional?!
Aí voltamos à faca de dois gumes, pelo menos pra mim: De um lado medo da solidão e por isso o desejo de estar apaixonada, de outro o medo da burrice e o desprezo por qualquer tipo de sentimento.
É engraçado preencher os questionamentos do orkut sobre sua vida pessoal. Há tantas formas de responder algumas perguntas. Por exemplo, a minha preferida, "Com os relacionamento anteriores aprendi..." Particularmente gosto mais dessa pergunta - apesar de não tê-la respondido no meu perfil - porque ela nos faz repensar algumas coisas e eu a uso como início de uma auto analise.
Meu principal aprendizado do passado é: Leve a vida menos à sério!
Começa com essa expressão, porém, levando a vida menos à sério a gente aprende a ser mais sincero, mais egoísta, mais cara de pau. Perde um pouco a vergonha na cara e se torna mais autêntico, mais espontâneo e por isso mesmo, mais simples. E não há nada melhor que simplificar a vida!
Levando a vida menos a sério a gente aprende a desconfiar e compreender mais, fazendo menos julgamentos. É estranho mas eu aprendi a valorizar mais o amor e acreditar menos em sua existência! Mas também aprendi que você pode amar de verdade, várias vezes na vida... Ou simplesmente pode "amar" o momento, o agora, a noite!
Daí eu aprendi a esperar menos das pessoas. Quando a gente espera ser única na vida de alguém corre o risco de sofrer. Por isso eu optei por saber que não sou a única e provalmente nem a mais especial, mas pelo menos sou alguém. Eu preferi não ligar, não me envolver e não me apaixonar até 2ª ordem... Do que me deixar levar e me iludir com a ideia de que sou só eu, pra um dia descobrir que não e me sentir burra, frágil e enganada!
Eu não peço nada em troca, não espero nada mais... Eu aprendi a ser feliz hoje, só com o que eu tenho à disposição! Tanto faz se não vai ser pra sempre, nem um mês inteiro. Tanto faz se ele não me apresentar aos amigos e não ligar de volta. Tanto faz se não se esforçar pra me ver e nem fizer declarações apaixonadas. Eu me contento com a noite, o prazer da cia e da possibilidade...
Quanto menos tiver, melhor será!
Pra fechar: Se você pensa de Roberto e Erasmo Carlos