quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Porque os poetas mentem?

Não só os poetas, os compositores, os cineastas, os escritores... porque mentem tanto? Cazuza falou tanto de amor em suas composições, que acho que eu estou com raiva dele agora. Elvis com uma nota de Always On My Mind preenche uma vida. Drummond é o pior deles todos:

"Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?"


Aqueles contos de fada todos, que por mais que você cresça nunca saem de você. Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel e até Fiona. Disney, qual é o seu problema?! Crescemos acreditando que existe um príncipe encantado e que se você se esforçar, será recompensado com um final feliz. As revistas disseram durante toda a minha adolescência o que deveria ser feito pra "conquistar o gato". Todo mundo sempre teve um conselho para a sua vida amorosa e sempre deu tudo errado. A verdade é: os poetas mentem!

A questão é: porque? Porque eles mentem? Não acho que façam de propósito, talvez escrevam o que sintam e sentimento não é concreto, não pode ter sentido e explicação. Mas porque, até depois de adulto, a gente acredita?

Um comentário:

  1. Algumas mentirinhas são vislumbres de uma verdade difícil de ser vista/sentida. São verdades travestidas. ^^

    Vi
    cabaredevirgem.blogspot.com
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