segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ideal = Ideia, imaginação

Mais um dia dos namorados, solteira! Sabe que não é o fim do mundo?! É só um dia, aí todos os outros são nossos novamente. Os apaixonados vão dizer que isso é pura inveja, mas não esquenta não, só tô tirando um sarrinho. Pra comemorar, me dei de presente uma ida ao cinema sozinha. Não, isso não é depressão e eu ainda não estou maluca. Pode me chamar de sadomasoquista, afinal, enfrentar sozinha uma sala lotada de casaisinhos apaixonados aos beijos e amassos em pleno dia dos namorados é no mínimo tortura, mas não... Nem foi tão ruim assim. Inclusive, foi a coisa mais natural do mundo e pretendo repetir a dose sempre que possível.

Na tela passava "A mulher invisível", do Claúdio Torres.



Eu gostei! Talvez e principalmente pelo ator, mas também pelas músicas, pela comédia em si... Entre outras coisas o filme tem Janis Joplin, Ramones e Lobão na trilha sonora. Deu até pra refletir sobre o tema. Por exemplo, quando o Pedro (Selton Mello) descobre que a Amanda (Luana Piovani) é invísivel, ele faz um jogo de palavras entendendo que ideal é igual a ideia, que por sua vez só pode existir na nossa mente. Não que ideias não possam se tornar realidade,. Mas da imaginação pra vida real há um longo e árduo processo de produção. Assim sendo, concluo que: Tenho idealizado demais o homem dos meus sonhos.

Semana passada na tal "Festa da Tequila", numa das vezes que me perdi da Carol, parei e pensei "O que eu tô procurando não tá aqui!" Fato! Dei muitas e muitas voltas de um lado para o outro e nada me fez parar. O que é que eu tô pensando? Que meu príncipe encantado vai dar um mole desses e aparecer do nada numa festa universitária, bater o olho em mim, se apaixonar, me ligar no dia seguinte e me pedir em casamento daqui uns meses? Claro que não! Isso só acontece em filmes queridinha... Enfim, paremos de sonhar e vivamos hoje aquilo que está bem ao nosso lado. Porque não dar uma chance para o colega de trabalho, para o vizinho, pra um persistente, um amigo nerd? Afinal, reza a lenda que enquanto o certo não aparece a gente se diverte com os errados! Vai que numa dessa o errado é certo?!

Pra encerrar nada melhor do que ela, Janis Lyn Joplin.

Ela nasceu em janeiro de 1943 nos EUA. Em 1960 foi para a Universidade do Texas onde começou a cantar blues e folk com os amigos. Bebia e usava drogas demais. Veio ao Brasil em fevereiro de 1970 e apavorou; foi expulsa do Capacabana Palace, fez top less, nadou nua na piscina do hotel e quase foi presa. Morreu em outubro do mesmo ano de overdose. Mas o mais importante de tudo isso era a voz inconfundível presente em músicas que até hoje mexem com nosso coração. "A woman left lonley" tá no filme e eu adoro a Janis mesmo!

Um comentário:

  1. Eiitaaaaaaaaaaaaaaaaa..... ahhh, mas se parar de pensar q a coisa pode acontecer assim, vai ficar pensando q pode acontecer como? É pior

    bjo

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