sábado, 20 de novembro de 2010

Afinal, o que querem as mulheres?

Das coisas que eu mais gostei até hoje na televisão brasileira, eis uma série carregada de paixão, humor e poesia. Afinal, o que querem as mulheres?


Não! Não me pergunte. Mas saiba que se Freud não explica, André Newman (Michel Melamed) se esforça muito em sua tese de doutorado, tanto que acaba perdendo sua linda esposa Lívia (Paola Oliveira). Aí ele termina a tese, que vira um livro e depois um programa de TV. E tudo está envolto numa trilha sonora impecável, cenários e figurinos de deixar qualquer um doido.
Gostei tanto que cheguei a anotar num bloquinho as frases e cenas preferidas:
"Há milênios os homens dedicam-se a inventar a mulher. Das nossas criações que desejam o eterno, essa é a mais poderosa e arriscada ..."
"O amor é uma monstruosidade"
"Só existe o que você pode ver..."
"É de dar vergonha tanto amor, esse delírio"
"Queria te mostrar como é violento você existir"
"O amor é fascínio recíproco de duas pessoas por aquilo que elas têm de mais secreto..."
"Parecemos astronautas nesse mundo. Eu mal consigo me mexer..."
"Você me dá cada vez mais fome!"
"Decifra-me ou devoro-te!"
"Na vida nada é verdade, nada é mentira, tudo depende da cor e do cristal com que se olha"
"A mulher não existe!"
"Como acaba o amor? O amor que acaba retira-se para um outro mundo, como um estrondo que deixa de ressoar. Ninguém sabe nada a respeito, só os outros!"
"Com o que será que ele sonham? Eles sonham com nós dois! Nós somos o sonho dos que agora dormem!"
"Pena de liberdade perpétua!"
"A gente se joga e quando descobre, não tem rede. Não tem ninguém ali!"
"Estamos todos presos do lado de fora de um abraço."
"Na minha vida encontrarei milhares de corpos femininos
Desses milhares, desejarei algumas centenas
Mas dessas centenas de mulheres, estarei sempre amando só uma
E por que essa e não outra?
O que me fará ter medo de perdê-la?
Que parte desse corpo
Que gesto dessa mulher
Que palavra
O jeito de levar a mão a cintura
Uma mecha de cabelo que caí sobre a testa
O livro que lê sozinha na praia
São necessários muitos acasos e uma teia de coincidências para que eu a encontre
Enquanto isso não acontece estou condenado à buscá-la
Em estado de suspensão
Com o espírito confuso
Flutuando como o mar
Soprando como vento
Sem verdade, nem palavra!"
P.S: Corrigido. Prometo não postar mais nada com pressa, hihi! ;)

4 comentários:

  1. Estou amando a serie tão leve, delicada cheia de paixão e poesia, faz a gente lembrar de alguém ou sentir falta do que não se tem ...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Adorei... *_*
    Eu ia pegar essa poesia na mão, mas você já fez isso. Muito obrigado. Mas tem 2 coisas que gostaria de compartilha:
    1.Onde vc coloco "estarei sempre amando uma só" na verdade é "estarei sempre amando só uma". Escutei ele declamando enquanto lia oq vc escreveu, e percebi a diferença.
    2. Tem dois erros ortográficos, da uma olhada. Obrigado mais uma vez.
    Ps.:Depois volto aqui p/ ver se vc add mais. *_*

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  4. "O amor é fascínio recíproco de duas pessoas por aquilo que elas tem de mais secreto..."

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