Perder-se

Ontem li as postagens antigas desse blog. Como vocês aguentaram minhas crises existenciais do ano passado, hein?! Mas sabe, lendo agora até tem um Q de comédia em tudo aquilo... É, depois que passa a gente ri! Claro que também fica um pouco envergonhado, mas o riso é certo! Ah também tem bastante aprendizado e puxões de orelha pra mim! Por isso é legal arquivar...

Bem, mas eu só queria comentar com vocês a conclusão que cheguei após a leitura. Como é fácil perder-se né?! Passamos tão preocupados com tantas coisas futeis, que nos esquecemos do mais importante. E como mudamos de opinião?! Como piramos!!! OMG ao quadrado mesmo!

O fato é que eu continuo a me perder. Continuo esquecendo o mais importante e isso tem que parar... Pelo menos tenho que tentar! Sabe foi bem coisa de cair na real, perceber os erros mais graves e as coisas que precisam mudar. Acho que eu estive em transe no último mês, estava emburrecida. Mas daquelas que empacam numa coisa! Teimosia, exagero e encheção de saco! Foi isso o mês inteiro! Como a gente pode brigar tanto por uma coisa que acha que quer e depois perceber que nem era tão necessário?!

E saltar de pará-quedas?
E voar num balão de ar quente?
E conhecer o mundo todo?
E ser alguém na vida?
E o jornalismo? A carreira?
As festas, os amigos, os sonhos?
As viagens?
Os livros que eu ainda não li e os que um dia escreverei?
Os filmes e peças?
E minha casa? Minha família?
Minha liberdade? Minhas vontades?
E as aventuras? E tudo que ainda virá?

Como eu pude esquecer de tudo isso?
Essas são as coisas reais e que importam!

Se é pra se envolver, se apaixonar e amar, ame! Mas não esqueça de você e do que elegeu como real na sua vida! Essa é a verdadeira razão do dia! São por essas coisas que vivemos. E nenhuma forma de amor pode nos tirar isso. Do contrário não é amor! É burrice!