E se a gente nunca mais for feliz, como era quando tinha 18 anos?
E se não encontrarmos nosso sentido?
E se nossos motivos não fizerem sentindo?
E se não tivemos nem motivos?
Eu realmente acho que um dia encontraremos a tal felicidade, a tão sonhada felicidade. Mas tenho que dizer também que ela não será igual áquela felicidade de quando tínhamos 18 anos. Também não quer dizer que vá ser ruim, só será diferente. Acho que deve ser como se a felicidade fosse uma aquerela, que a cada época de nossas vidas tem determinada cor. E as cores nunca se repetem, às vezes são mais intensas e brilhantes, mas nunca se repetem.
É pra frente que se anda! Por isso é preciso deixar que as cores se misturem, apareçam e encham de luz a vida da gente. Que venham as novas cores, os dias coloridos, todos os novos dias, sempre.
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