Quem assiste uma cerimonia de casamento ou uma festa de formatura, não imagina o trabalho que dá pra fazer acontecer. Lembro que na minha formatura, era só eu e a Mileide do curso e apesar de querer muito me divertir, até o momento final da entrega do diploma e depois, a entrada e a valsa no baile, eu estava muito tensa, parecia que não dormia à dias! No casamento do Juh e da Podre, nós ajudamos à organizar várias coisas e foi muito corrido. Neste fim de semana, fui espectadora e observei algumas coisas:
As madrinhas e padrinhos são os seres mais queridos do mundo. Sempre chegam antes. A Igreja toda enfeitada e iluminada, as pessoas vestidas e penteadas, aquela expectativa e ansiedade até à entrada dos noivos. Os atrasados entrando pela porta do lado. O amigo que entrou de fininho, trazendo a sacola com arroz e estalinhos pra saída. Uma criança ou outra destruindo a decoração. Parece que os casamentos são todos iguais, mas acredite, não são. Cada um tem uma história diferente, uma surpresa, emoções diferentes. As músicas são parecidas, as leituras são iguais em quase todas. Mas o vestido da noiva, a cor das flores, o olhar dos noivos enquanto seguram a mão um do outro, a vida que os aguarda, a canção especial que o amigo canta, as palavras gentis do sacerdote, isso é único.
No final, passa muito muito rápido. Os noivos saem. Os convidados se dirigem para a festa. Fica o silêncio, a lembrança dos risos, os organizadores da cerimonia, um casal de velhinhos resmungões que limpam a igreja, um segurança e eu esperando a carona. A velhinha reclama com a vassoura: "Olha quanto arroz desperdiçado, tem que varrer aqui, senão amanhã as senhorinhas que vem à missa podem escorregar..." E o velhinho concorda: "Gente mal educada, vão fazer sujeira lá na festa..." Resmungam como se não compreendessem o que acabara de acontecer e como se, há tantos anos juntos, tivessem esquecido que aquilo também já lhes acontecera.
A turma da organização começa a juntar folhas, flores, lustres. Embrulham tudo com cuidado e vão levando para o carro grande que toca - sabe-se Deus porque cargas d'água a canção do indiozinho: "Um, dois, três indiozinhos, quatro, cinco, seis indiozinhos". Cada um dos objetos é guardado enquanto àqueles rostos estampam um sorriso de dever cumprido. Minha carona chega e eu me despeço dos velhinhos e dos organizadores. Vou embora com o desejo de que a vida seja boa para os casais que se entregam corajosamente ao amor e à vida a dois e, que um dia eu também mereça algo assim.
As madrinhas e padrinhos são os seres mais queridos do mundo. Sempre chegam antes. A Igreja toda enfeitada e iluminada, as pessoas vestidas e penteadas, aquela expectativa e ansiedade até à entrada dos noivos. Os atrasados entrando pela porta do lado. O amigo que entrou de fininho, trazendo a sacola com arroz e estalinhos pra saída. Uma criança ou outra destruindo a decoração. Parece que os casamentos são todos iguais, mas acredite, não são. Cada um tem uma história diferente, uma surpresa, emoções diferentes. As músicas são parecidas, as leituras são iguais em quase todas. Mas o vestido da noiva, a cor das flores, o olhar dos noivos enquanto seguram a mão um do outro, a vida que os aguarda, a canção especial que o amigo canta, as palavras gentis do sacerdote, isso é único.
No final, passa muito muito rápido. Os noivos saem. Os convidados se dirigem para a festa. Fica o silêncio, a lembrança dos risos, os organizadores da cerimonia, um casal de velhinhos resmungões que limpam a igreja, um segurança e eu esperando a carona. A velhinha reclama com a vassoura: "Olha quanto arroz desperdiçado, tem que varrer aqui, senão amanhã as senhorinhas que vem à missa podem escorregar..." E o velhinho concorda: "Gente mal educada, vão fazer sujeira lá na festa..." Resmungam como se não compreendessem o que acabara de acontecer e como se, há tantos anos juntos, tivessem esquecido que aquilo também já lhes acontecera.
A turma da organização começa a juntar folhas, flores, lustres. Embrulham tudo com cuidado e vão levando para o carro grande que toca - sabe-se Deus porque cargas d'água a canção do indiozinho: "Um, dois, três indiozinhos, quatro, cinco, seis indiozinhos". Cada um dos objetos é guardado enquanto àqueles rostos estampam um sorriso de dever cumprido. Minha carona chega e eu me despeço dos velhinhos e dos organizadores. Vou embora com o desejo de que a vida seja boa para os casais que se entregam corajosamente ao amor e à vida a dois e, que um dia eu também mereça algo assim.
Olá minha amiga, tudo que vc escreveu sobre o casamento é exatamente assim mesmo que acontece, rs.....mas o mais gostoso disso tudo é depois de 1 ano casado vc ter a certeza que fez a escolha certa e estar mto feliz....não tenha pressa, o que é seu está guardado, e com certeza será mto especial...te amo....Audrey
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