segunda-feira, 28 de junho de 2010
É!
É um se deixar levar
Que dói os ossos
Que faz tremer e dá cólicas
Que hora empolga, hora entristece
Que enche de esperança
Que quer arriscar mas sem sair do chão
Que quer ser e torce pra que seja
Que espera
Até para os mais frios e desconfiados
Mesmo que possa não ser, mesmo que não seja...
É!
Mistura de loucura e medo
Sensações inevitáveis
Que não passam quando amanhce o dia
Que só podem ser, que devem ser...
Que seja!
Deve ser amor
Não fosse amor, não haveria planos
Como uma onda quebraria cedo
Fosse um momento, não faria estragos
Eu não estaria no chão, não, não
Não fosse amor, não causaria medo
Feito um brinquedo cansaria logo
Fosse ilusão não traria tanta saudade
E eu não choraria no chão, então
Deve ser amor, deve ser, então
Deve ser amor, deve ser, amor
Não fosse amor, não duraria tanto
A chama de um Banho-Maria brando
Fosse passado não passaria corrente
E eu não chamaria de amor, eu não
Deve ser amor, deve ser, então
Deve ser amor, deve ser, amor
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Os sonhos de João
João queria ser ninja
João queria ser mago
Jão queria ser tudo
João seria um gênio?
João das botas de cowboy!
Dos cabelos enrolados
Do olhar destemido
João, super herói...
João, amigo
João gostava do vento
João queria voar
João não tinha medo
Não importa quão difícil fosse o caminho
João iria chegar!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Crônicas do Quarto
Já passava da meia noite. A música preenchia os espaços vazios do quarto enquanto ela viajava. Meia luz, o espelho embaçado, coisas pelo chão. Nada estava no lugar, era perturbador e confuso. Nem ela estava ali. Jogada na cama com o desbotado blusão de dormir, cabelos molhados, de quem acabara de sair do banho e olhar distante. Olhos, coração, pensamentos; Tudo, longe demais.
Por alguns instantes nem quis resistir, se deixou levar pelo que sentia. Sonhou. Imaginou como poderia ser. Relembrou a intensidade do abraço, o gosto do beijo e as últimas palavras da noite. Insistia em dizer para seu próprio coração que ele estava enganado, ficou entre idas e vindas por um longo tempo. Hora saboreando a sensação, hora negando, procurando pistas que comprovassem que tudo aquilo não passava de ilusão. Enquanto negava, odiava a possibilidade de se decepcionar, porque ela tinha que ser o sexo frágil da história?! Queria poder simplesmente acreditar, se jogar de cabeça, como a maioria.
Acabou por cair no sono. Eram só palavras. Acabariam num amontoado de sonhos, expectativas e vontades que poderiam, ou não, se realizar. Só mais uma crônica do quarto bagunçado. Meia noite, meia luz, meias verdades, meias sujas, muitas dúvidas, medos e músicas no rádio.

quarta-feira, 16 de junho de 2010
Embriague-se
E se... ( do pessimismo)
O que vale mesmo é o momento?
Dá pra controlar o coração?
domingo, 13 de junho de 2010
A garota do casaco cinza
Era uma vez uma garota que usava um casaco cinza
Era uma vez uma menina que tinha o sorriso nos olhos
Era uma vez uma garota cinza, com o sorriso cinza
A garota cinza tinha uma mochila e uma passagem
O trem não era cinza, ele tinha todas as cores
Os olhos cinzas sorriram e ficaram cor-de-rosa
A menina cinza agora tinha o olhar cor-de-rosa
Ela subiu no trem e foi ficando colorida
A mochila não era cinza, mas estava vazia
O azul foi ficando cintilante e a mochila ficou cheia
Carregada de pessoas, de sonhos, descobertas e esperança
Agora, a garota cinza dos olhos cor-de-rosa
Tinha uma passagem, num trem colorido
E uma mochila azul cintilante carregada de coisas boas
Ela partiu
Ganhou novas cores
Conquistou o mundo
Sempre com sua mochila e uma nova passagem
Procurando trens coloridos
E outros pares de olhos sorridentes
Mas o casaco preferido continuava cinza

sábado, 12 de junho de 2010
Presente de aniversário

Eu nem digo mais que quando eu crescer quero ser como a Fátima Bernardes, mas eu ainda quero ser jornalista! E esse é meu pedido de aniversário para esse ano. A chance e a coragem pra começar!
Das crises
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Para observar com atenção
Nuvens cor-de-rosa
Cheiro de hortelã
Chá de erva-doce
Estrada vazia
Céu bem azul
Ou bem estrelado
Carinho de criança
Manha de gato
Filhote de cachorro
Reflexo alaranjado
Bolo de goibada quentinho
Queijo derretido
Cobertores macios
Fumaça nos lábios
Brilho nos olhos
Flor de laranjeira
Vidro embaçado
Chuva de dentro do carro
Música no rádio
Diferença, aprendizado
Xícará de café
Geada cedinho
Sapatos coloridos
Coleção de canecas
Óculos de estilo
Vinhos
Livros, vestidos, meias e casacos
Fotos, fatos, discos e afeto!
Meus Dias
Foram os dias em que eu amava o dia
Foram horas perdidas em inúmeras cartas, cartazes e declarações
Tudo caprichado, cheio de cores e paixões
Ideias criativas, supresas, romance adolescente
Expectativa e sonho de um futuro onde só o amor bastava
Aí vieram dias de fúria
Dias em que eu odiava o dia
Ou eram lágrimas ou eram brigas
Era um dia escuro, pra provar que o amor não existia
Era dia de mostrar pro mundo que a liberdade é que valia
Namorados de mãos dadas adiante trouxeram o dia da inveja
Com ela vieram a carência, o arrependimento e o medo
Passaram também os dia de solidão
Os dias de espera, a ilusão...
Claro, dias descepcionantes também passaram
Vieram fugas, viagens, aventuras
Qualquer outra coisa, pra esquecer dos dias
Dias de novas tentativas, de outras cores
Tivemos dias amargos, dias de silêncio
E dias de simples aceitação...
Por fim, os dias ficaram mais amenos
Suaves, sensatos e tranquilos
Os dias amadureceram, talvez
Se tornaram só dias, pacíficos e felizes
Perfeitos, imperfeitos, cheios ou vazios...
Meus dias! Aquele dia...
Eu sei, há dias em que os dias parecem voltar
Principalmente os sombrios ou confusos
Mas ainda assim, eles terminam mais rápido
Passam despercebidos e nem incomodam tanto
Fica só aquela curiosidade pelos dias que virão, os novos dias!

quinta-feira, 3 de junho de 2010
As coisas que aprendi nos discos II

* O amor vai sempre ser amor, em qualquer lugar
*Apesar de tudo, ter sonhos!
*Abraçar apertado pra não deixar o amor escapar
*De repente a vida pode ser uma viagem
*Tudo que morre fica vivo na lembrança
*Me leve para qualquer lugar e não me faça voltar...
*Dane-se o medo, a loucura, a razão
*Você estando bem, está tudo bem
*Vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi
*Pra mim é tudo ou nunca mais
*Pequenas porções de ilusão
*Everythings gonna be all right
*Maxipiruetas, polipiruetas. Bravo! Bravo!
*Os dias passam, as pessoas mudam
*You are my sunshine, my only sunshine!
*Girls just wanna have fun
*Toda brincadeira não devia ter hora pra acabar
*Quanto tempo será que demora um mês pra passar?
Vai levar um tempão!
*Someone like you!
*Pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião
*Depois da meia-noite, nós acendemos as luzes da cidade
P.S: 24 horas sem dormir!
Existe vida após o anoitecer e é muito divertida!