quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Um pouco de cada
Uma tarde pra apreciar o pôr do sol, sem pressa
Um dia inteiro pra observar o caos da cidade
Um fim de semana pra fazer uma loucura
Um abraço apertado, desses bem demorados
Um banho de chuva
Uma manhã colorida
Um sofá aconchegante
Um cochilo no meio da tarde
Uma volta no relógio pra confessar fraquezas, reconhecer erros
E afagar a carência
Uma estação inteira pra se perdoar
Um segundo pra se arrepender
Um mês inteiro pra esquecer
Uma música leve pra voltar a andar
Um passarinho na janela pra alegrar
Um olhar distante pra recomeçar
Uma ligação à cobrar
Um bom dia, um novo dia
Surtos da meia-noite
Ela não queria mais tentar nada. Acaba logo com isso de ter contas a pagar, academia, trabalho, projetos, prazos e a pressão exaustiva que a sociedade exerce sobre todos que a compõe. Chega de tentar aprender tudo. Ter que saber sempre mais e perceber que jamais será o bastante. Filmes, teatro, cultura, moda, estilo de vida saudável. Desenvolvimento sustentável, política, meio ambiente e piadas! Quantas piadas existem para serem aprendidas?! E as revistas e livros então?! Tudo que ela lia... Emails, jornais, outdoors, na TV, no rádio, pra quê tanto otimismo?
Todos diziam a mesma coisa. “Perca 10k em três meses sem parar de comer!” “Conquiste o homem dos seus sonhos com 10 dicas infalíveis!” “Como ser a mulher ideal na cama!” “45 formas de apimentar a relação!” “O que os homens querem?” “Acredite na beleza!” “Pense positivamente e coisas positivas acontecerão!” “As pessoas gostam de quem se gosta!” Era muita informação. Sem falar nos compromissos. Cuidar da casa, ser a melhor no trabalho, ser a mais magra e bonita, ser inteligente, divertida, sensual, forte e ao mesmo tempo feminina. Ser boa mãe, boa filha, boa amiga. Ir acampar. Ir ao cinema com a melhor amiga. Ir ao teatro com o amigo gay. Ir ao parque de diversões com a sobrinha. Ser aventureira. Saber cozinhar. Dirigir. Tomar uns tragos no barzinho. Organizar uma viagem. Chá de panela, de bebê, casamentos, enterros, aniversários. Ahhhhhh... Um dia ela surtou!
Ninguém se importa com o quanto você está cansada, ferrada no trabalho ou num rolo interminável com um cara qualquer? Não, ela não queria mais isso. Hoje ela tinha desistido. Odiava ter que fazer isso, mas desistiu! Ela queria tanto ser forte. Queria tanto ser tudo. Mas não pôde. Agora era só a revoltava com sua fraqueza. Não era justo viver numa sociedade tão estressante e ambiciosa assim. Pra quê tudo isso? Ela precisava esquecer. Depois de chorar até soluçar e esmurrar a parede caiu no sono. Amanhã ela teria que trabalhar, alguém tinha que comprar gás! E a vida não podia parar...
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Nós escolhemos
E de repente não fica claro que somos nós que decidimos?!
Como se num piscar de olhos,
Desvendássemos um segredo que todos conhecem
Simples demais, perceptível até para uma criança
Somos nós que escolhemos!
Ficar tristes ou alegres
Desistir ou continuar
Esquerda ou direita
Praia ou Montanha
Somos nós que decidimos
Em insistir ou duvidar
A hora de parar
Está tudo em nossas mãos!
" A estrada para ganhar o mundo passa em frente à nossa casa..."
Quem decide ir ou ficar, ainda somos nós!
E parece simples...
Bem simples!
Não custa tentar...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Crônicas da Estrada
Foi essa a frase que a moça ouviu naquela tarde.
Era uma cidadezinha do velho oeste, exatamente como nas cenas de duelo daqueles filmes antigos. Até a música assobiada ao fundo era igual. A estrada de chão batido cuspia poeira, o vento varria tudo e o único lugar ainda aberto era um bar com portinholas gastas e janelas grandes.
Um homem alto, bem apessoado, usando uma capa preta meio surrada, um chapéu cobrindo os olhos e botas marrons do tipo cowboy, estacionou uma harley preta em frente ao local. Ele tinha passos pesados, cara de mal e o estilo peculiar dos aventureiros!
O bar barulhento e sujo se calara com o ranger das portinholas velhas. Ele entrou lentamente. Todos os bêbados o olhavam apreensivos e encantados. O que ele fazia ali? Perguntavam-se...
O homem parou, bateu firme no balcão e disse: “Quero um copo grande de providência misturada com atitude. Agora!” A moça que servia as mesas, com um decote farto e tranças no cabelo, correu para atender o forasteiro. Com o pedido nas mãos brancas e delicadas, se aproximou corajosamente e desejou-o. O homem alto então encarou os olhos castanhos da garçonete e disse com voz suave: “A vida só acontece pra quem não fica parado, moça!”
Tomou as providências necessárias num gole só. Pegou a atitude pelo braço e saiu lentamente pela mesma portinhola barulhenta do começo da história. Montou em sua harley e partiu.
Para onde? Ninguém sabe, nem poderá dizer! Arrisco pensar que ele cansou de esperar que a vida acontecesse por conta própria. Penso que ele se revoltou com o tempo. Como se ganhasse coragem e percebesse que a vida não pode ser tão difícil, desde que façamos alguma coisa!

Dias de revolução!
Acho que teria feito mais pelo mundo se tivesse nascido um pouco antes de 87! Enfim... Para os dias que acordo com essa sensação, "uma canção me consola!"
Alegria, alegria!
Quando eu terminar de ler 1968 - O ano que não terminou!
Só vai piorar! Por isso segue mais uma:
Geraldo Vandré, Pra não dizer que não falei das flores!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Meus heróis!
Como é bom ir ao cinema e encontrar uma fila enorme pra assistir Avatar!
Sério! Eu nem sou fã de ver esse filme, não me perguntem pq. Só não me interessei! Aí fomos "obrigados" a ver outro filme! Sherlok Holmes! Que eu realmente queria assistir!
Pense a minha felicidade quando vi que o Sherlok era o Robert Downey Jr e o Watson era o Jude Law! Eu adoro eles! E o filme é de ação, mas tem um pouco de tudo na minha singela opinião, principalmente umas tiradas cômicas que me deixaram ainda mais apaixonada pelo Downey e pelo Sherlock! Adorei! De verdade!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Horinhas de felicidade
Mesa de delícias
Crianças
Oração de mãos dadas
Relembrar velhos micos
Acreditar em Papai-Noel
Prazer em estar junto
Gargalhadas
Vinte e duas e um
Rock
Toda a turma!
Sorriso em seus rosto
É tão bom estarmos juntos...
Tão simples!
Se aventurar
Como nos velhos tempos
Toda a turma, todos bêbados
Se emocionar, celebrar
Gargalhar
Vinte e três e um
Velhos amigos
Nada pra fazer
Histórias pra contar
Cerveja no bar
Calçadas pra sentar
Chão! Ruas! Se estatelar
Gargalhadas...
Meia noite e um
Feliz Ano Novo
A única avenida
Candangos, malacos
Toda a sociedade
Vontades tortas
Quebrar garrafas
Festejar, recomeçar
Fugir da polícia
Um novo ritmo, requebrar
Ser rídiculo, só pra variar
Uma e um
Rádio ligado
Pijamas bonitinhos
Nada pra fazer
Cantar no chuveiro
Pular na cama
Dançar
Se olhar no espelho, se perdoar
Volume alto
Acreditar
Rir de si mesmo, gargalhar
Meio dia e um
Sentir o vento
Ouvir passarinhos
Estradas, vazio, silêncio
Paz!
Verde, azul, colorido
Demorar pra voltar
Sonhar
Dezessete e um
Afogar as mágoas
Se solidarizar, se embebedar
Filmes, pipoca, virar a casaca
Arriscar
Levar um fora
Rir alto, gargalhar
Falar besteiras
Acordar
Café fresquinho
Se chacoalhar
Bom dia!
Aonde vamos brincar?
Adoro vocês!
"Aumente o rádio"
Nove e um
Janelas abertas
Nuvens coloridas
Sol no rosto
Beatles rolando
Cerveja gelada
Bolhas de sabão
Uma paz
Nunca pensei que seria tão feliz!
Rir até chorar
Chorar rindo
Agradecer
Dezesseis e um
A felicidade sempre esteve aqui!
Naqueles pequenos detalhes
Nos grandes amigos
Nos abraços e sorrisos
Naquela música preferida
Em casa, no trabalho
Aonde quer que eu vá!
sábado, 9 de janeiro de 2010
Para ver, ouvir, rir e se apaixonar

Duas paixões num só filme: rádio e rock! Uma trilha sonora perfeita regada à Rolling Stones, The Who, Jimi Hendrix, The Kinks, Bowie e tantos outros! Isso sem falar que nos extras rola uma parada em frente à Apple e o Conde fala cheio de emoção que pode faltar tudo nessa vida, menos The Beatles! E o Guevin explicando o sentido da vida então?! Perfeito! "...A única coisa que realmente faz sentido nesse mundo louco é o Rock and Roll!" Me apaixonei pelo filme! De verdade é inspirador, é lindo, é rock!
Marido por acaso!

Dos três, esse é o mais bobinho! Mas ainda assim é divertido! Essa coisa de ficar procurando o cara certo - que todas já sabemos - e que as vezes o certo é o errado e coisa e tal! Tem Feist na trilha sonora também! A Uma Thurma tá ótima! E ela é locutora de rádio hi hi hi! O Patrick Sullivan, o bombeiro, tá naquele filme P.S Eu te amo, eu já gostava dele de lá! Então... pra quem não tiver muito o que fazer nas tardes da vida, mais uma comédia romântica legalzinha!
Vejam, vale a pena!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Assim como veio, acabou...
Mas ainda nem começou
Serei eu?
Insistindo em finalizar coisas antes do fim?
Serei eu?
Antecipando medos e problemas?
Serei eu?
Tá com cara de fim...
Sem graça, monotono
Sem vontade, triste
E o que nem tinha começado
Agora, será finalizado!
Vai diminuindo a velocidade
Parando, pifando, naturalmente
Quando notarmos
Tudo será passado
Voltará ao normal
Terá acabado!
Tá com cara de fim
Antes de ter começado!
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Sabores e dissabores
Quem é que vai entender?! São vícios, dias, pessoas
Sabores que grudam em nossa alma e parecem tão bons
Aí fica difícil largar, não querer mais
Drogados e viciados em processo de recuperação reconhecem:
É extremamente difícil abster-se de algo que nos dá prazer!
Mesmo que no fundo saíbamos que não é o melhor pra nós,
Queremos mais! Queremos sempre!
"...Você até parece um vício,
Que largar é quase impossível..."